O plano educacional individualizado: proposta de um método de pesquisa na formação docente
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v9i1.936Palavras-chave:
Formação docente. Metodologia. Plano educacional Individualizado.Resumo
O objetivo deste estudo é propor um metódo de pesquisa para a elaboração do Plano Educacional Individualizado (PEI) no âmbito das escolas públicas brasileiras. O procedimento metodológico classifica-se quanto à finalidade, em pesquisa básica; com relação ao problema de pesquisa, tem abordagem qualitativa; quanto aos objetivos, a pesquisa é exploratória e descritiva. Os resultados revelam que há uma incipiência na literatura relacionada à produção de conhecimento sobre o PEI e, que a partir da metodologia de pesquisa-ação colaborativa entre o pesquisador acadêmico, os professores regulares e a equipe do Atendimento Educacional Especializado nas escolas públicas, o PEI seja um instrumento efetivo ao introduzir práticas pedagógicas auxiliadoras na rotina de ensino.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial. MEC. SEESP, 2001. 79p.
BRASIL. Decreto nº 186, de 2008. Congresso Nacional. Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007, Brasília, DF, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008b.
BRASIL. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009. Brasília: MEC/CNE/CEB. 2009.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Presidência da República. Casa Civil. 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm> Acesso em: 07 set. 2017.
BRAUN, Patricia. Análise quase-experimental do efeito de um programa instrucional sobre autocontrole para professores da educação infantil e do ensino fundamental. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2004.
CORREIA, Luís Miranda. Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Coleção Educação Especial. Porto: Porto Editora, 1997.
CRUZ, Mara Lúcia Reis Monteiro; et al. Plano de Desenvolvimento Psicoeducacional Individualizado: percurso inicial para elaboração e aplicação. In: Anais do Seminário Internacional – as Redes educativas e as tecnologias: práticas/teorias sociais na contemporaneidade. FE/UERJ, Rio de Janeiro, 6-9 jun. 2011.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017.
GALLAHUE, David; DONNELLY, Frances Cleland. Educação Física desenvolvimentista para todas as crianças. 4. ed. São Paulo: Phorte, 2008.
GLAT, Rosana; et al. Plano educacional individualizado: uma estratégia a ser construída no processo de formação docente. Ciências Humanas e Sociais em Revista, v. 34, n. 1, p. 79-100, 2012.
GLAT, Rosana; PLETSCH, Márcia Denise. Plano Educacional Individualizado (PEI): um diálogo entre práticas curriculares e processos de avaliação escolar. In: GLAT, Rosana; PLETSCH, Márcia Denise (Orgs.). Estratégias educacionais diferenciadas para alunos com necessidades especiais. 1. ed. Rio de Janeiro/RJ: EDUERJ, v. 1, p. 17-32, 2013.
JESUS, Denise Meyrelles de. Inclusão Escolar, Formação Continuada e Pesquisa-ação Colaborativa. In: BAPTISTA, Cláudio Roberto (Org.). Inclusão e escolarização: Múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, p. 95-106, 2006.
KEMPINSKI, Igor Vinícius.; et al. Plano Educacional Individualizado: uma proposta de Intervenção. Revista da Sobama, Marília, v. 16, n. 1, p. 23-32, jan./jun. 2015.
LOVISOLO, Hugo. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
MARTÍN, Elena; SOLÉ, Isabel. Orientación educativa. Modelos y estratégias de intervención. Barcelona: GRAÓ, 2011.
MARTINI, Maiara Calomeno. Repensando a avaliação Psicopedagógica. In: MÄDER, Bruno Jardini (Org.). Psicologia escolar/educacional: ações e debates em psicologia escolar/educacional. Curitiba, CRP-PR, p. 51-57, 2016.
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Editora Cortez, 2005.
MENDES, Enicéia Gonçalves. Breve histórico da Educação Especial no Brasil. Revista Educación y Pedagogía, v. 22, n. 57, mayo/ago. 2010. Disponível em: <http://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.php/revistaeyp/article/view/9842/9041>. Acesso em: 08 set. 2017.
MUNSTER, Mey de Abreu van; et al. Plano de Ensino Individualizado Aplicado à Educação Física: Validação de Inventário na Versão em Português. Revista da Sobama, Marília, v. 15, n. 1, p. 43-54, 2014.
NASCIMENTO, Hérica Aguiar do. O plano educacional individualizado e o currículo funcional natural como estratégias para favorecer o aprendizado de alunos com deficiência intelectual. Monografia (Graduação em Pedagogia). Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
PACHECO, José Francisco; et al. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: ARTMED, 2007.
PLETSCH, Márcia Denise. Repensando a inclusão escolar: diretrizes políticas, práticas curriculares e deficiência intelectual. Editoras NAU & EDUR, Rio de Janeiro, 2010.
PLETSCH, Márcia Denise; GLAT, Rosana. Pesquisa-ação: estratégia de formação continuada para favorecer a inclusão escolar. Revista Espaço do INES, n. 33, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.eduinclusivapesq-uerj.pro.br/images/pdf/PLETSCH_GLAT_Artigosemperiodicos_2010.pdf>. Acesso em: 05 set. 2017.
PLETSCH, Márcia Denise; GLAT, Rosana. A escolarização de alunos com deficiência intelectual: uma análise da aplicação do Plano de Desenvolvimento Educacional Individualizado. Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 18, n. 35, p. 193-208, 2012.
PORTUGAL. Reorientação das escolas especiais em centros de recursos: documento estratégico. Ministério da Educação: Portugal, 2006.
PORTUGAL. Decreto-lei nº 3, de 11 de janeiro de 2008. Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo. Ministério da Educação. Diário da República, 1ª série, n. 4, 7 de janeiro, 2008. Disponível em: <http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EInfancia/documentos/0015400164.pdf> Acesso em: 04 set. 2017.
SMITH, Débora Deustch. Introdução à Educação Especial: ensinar em tempos de inclusão. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008.
SOUZA, Calixto Júnior de. Entre o adaptar e o incluir: uma abordagem interdisciplinar da disciplina de educação física adaptada. Revista da Sobama, Marília, v. 15, n. 1, p. 31-34, 2014.
TARTUCI, Dulcéria; et al. Avaliação e o Atendimento Educacional Especializado. Poíesis Pedagógica, Catalão - GO, v. 12, n. 1, p. 67-93, jan./jun. 2014. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/poiesis/article/viewFile/31207/16805>. Acesso em: 10 set. 2017.
THERRIEN, Jacques. O saber social da prática docente. Educação e sociedade, n. 46, p. 408-418, dez. 1993.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1988.
VIANNA, Márcia Marin; et al. Plano Educacional Individualizado - Que ferramenta é esta? Trabalho apresentado no VII Encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial, UEL, Londrina, 2011.
VYGOTSKI, Lev Semionovitch. Obras Escogidas: Fundamentos de la Defectologia, T. 5. Visor DIS. S.A.: Madrid, 1997.
YOUNG, Michael. Teoria do currículo: o que é e porque é importante? Cadernos de Pesquisa, v. 44, n. 151, p. 190-202, mar. 2014.
ZEICHNER, Kenneth M. O professor como prático reflexivo. In: ZEICHNER, Kenneth M. (Org.). A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Educa, p. 13-28, 1993.
BRASIL. Decreto nº 186, de 2008. Congresso Nacional. Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007, Brasília, DF, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008b.
BRASIL. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009. Brasília: MEC/CNE/CEB. 2009.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Presidência da República. Casa Civil. 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm> Acesso em: 07 set. 2017.
BRAUN, Patricia. Análise quase-experimental do efeito de um programa instrucional sobre autocontrole para professores da educação infantil e do ensino fundamental. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2004.
CORREIA, Luís Miranda. Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Coleção Educação Especial. Porto: Porto Editora, 1997.
CRUZ, Mara Lúcia Reis Monteiro; et al. Plano de Desenvolvimento Psicoeducacional Individualizado: percurso inicial para elaboração e aplicação. In: Anais do Seminário Internacional – as Redes educativas e as tecnologias: práticas/teorias sociais na contemporaneidade. FE/UERJ, Rio de Janeiro, 6-9 jun. 2011.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017.
GALLAHUE, David; DONNELLY, Frances Cleland. Educação Física desenvolvimentista para todas as crianças. 4. ed. São Paulo: Phorte, 2008.
GLAT, Rosana; et al. Plano educacional individualizado: uma estratégia a ser construída no processo de formação docente. Ciências Humanas e Sociais em Revista, v. 34, n. 1, p. 79-100, 2012.
GLAT, Rosana; PLETSCH, Márcia Denise. Plano Educacional Individualizado (PEI): um diálogo entre práticas curriculares e processos de avaliação escolar. In: GLAT, Rosana; PLETSCH, Márcia Denise (Orgs.). Estratégias educacionais diferenciadas para alunos com necessidades especiais. 1. ed. Rio de Janeiro/RJ: EDUERJ, v. 1, p. 17-32, 2013.
JESUS, Denise Meyrelles de. Inclusão Escolar, Formação Continuada e Pesquisa-ação Colaborativa. In: BAPTISTA, Cláudio Roberto (Org.). Inclusão e escolarização: Múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, p. 95-106, 2006.
KEMPINSKI, Igor Vinícius.; et al. Plano Educacional Individualizado: uma proposta de Intervenção. Revista da Sobama, Marília, v. 16, n. 1, p. 23-32, jan./jun. 2015.
LOVISOLO, Hugo. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
MARTÍN, Elena; SOLÉ, Isabel. Orientación educativa. Modelos y estratégias de intervención. Barcelona: GRAÓ, 2011.
MARTINI, Maiara Calomeno. Repensando a avaliação Psicopedagógica. In: MÄDER, Bruno Jardini (Org.). Psicologia escolar/educacional: ações e debates em psicologia escolar/educacional. Curitiba, CRP-PR, p. 51-57, 2016.
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Editora Cortez, 2005.
MENDES, Enicéia Gonçalves. Breve histórico da Educação Especial no Brasil. Revista Educación y Pedagogía, v. 22, n. 57, mayo/ago. 2010. Disponível em: <http://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.php/revistaeyp/article/view/9842/9041>. Acesso em: 08 set. 2017.
MUNSTER, Mey de Abreu van; et al. Plano de Ensino Individualizado Aplicado à Educação Física: Validação de Inventário na Versão em Português. Revista da Sobama, Marília, v. 15, n. 1, p. 43-54, 2014.
NASCIMENTO, Hérica Aguiar do. O plano educacional individualizado e o currículo funcional natural como estratégias para favorecer o aprendizado de alunos com deficiência intelectual. Monografia (Graduação em Pedagogia). Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
PACHECO, José Francisco; et al. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: ARTMED, 2007.
PLETSCH, Márcia Denise. Repensando a inclusão escolar: diretrizes políticas, práticas curriculares e deficiência intelectual. Editoras NAU & EDUR, Rio de Janeiro, 2010.
PLETSCH, Márcia Denise; GLAT, Rosana. Pesquisa-ação: estratégia de formação continuada para favorecer a inclusão escolar. Revista Espaço do INES, n. 33, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.eduinclusivapesq-uerj.pro.br/images/pdf/PLETSCH_GLAT_Artigosemperiodicos_2010.pdf>. Acesso em: 05 set. 2017.
PLETSCH, Márcia Denise; GLAT, Rosana. A escolarização de alunos com deficiência intelectual: uma análise da aplicação do Plano de Desenvolvimento Educacional Individualizado. Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 18, n. 35, p. 193-208, 2012.
PORTUGAL. Reorientação das escolas especiais em centros de recursos: documento estratégico. Ministério da Educação: Portugal, 2006.
PORTUGAL. Decreto-lei nº 3, de 11 de janeiro de 2008. Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo. Ministério da Educação. Diário da República, 1ª série, n. 4, 7 de janeiro, 2008. Disponível em: <http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EInfancia/documentos/0015400164.pdf> Acesso em: 04 set. 2017.
SMITH, Débora Deustch. Introdução à Educação Especial: ensinar em tempos de inclusão. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008.
SOUZA, Calixto Júnior de. Entre o adaptar e o incluir: uma abordagem interdisciplinar da disciplina de educação física adaptada. Revista da Sobama, Marília, v. 15, n. 1, p. 31-34, 2014.
TARTUCI, Dulcéria; et al. Avaliação e o Atendimento Educacional Especializado. Poíesis Pedagógica, Catalão - GO, v. 12, n. 1, p. 67-93, jan./jun. 2014. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/poiesis/article/viewFile/31207/16805>. Acesso em: 10 set. 2017.
THERRIEN, Jacques. O saber social da prática docente. Educação e sociedade, n. 46, p. 408-418, dez. 1993.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1988.
VIANNA, Márcia Marin; et al. Plano Educacional Individualizado - Que ferramenta é esta? Trabalho apresentado no VII Encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial, UEL, Londrina, 2011.
VYGOTSKI, Lev Semionovitch. Obras Escogidas: Fundamentos de la Defectologia, T. 5. Visor DIS. S.A.: Madrid, 1997.
YOUNG, Michael. Teoria do currículo: o que é e porque é importante? Cadernos de Pesquisa, v. 44, n. 151, p. 190-202, mar. 2014.
ZEICHNER, Kenneth M. O professor como prático reflexivo. In: ZEICHNER, Kenneth M. (Org.). A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Educa, p. 13-28, 1993.
Publicado
2018-03-27
Como Citar
LIMA, L. A. A. de; FERREIRA, A. E. G.; SILVA, M. V. G. da. O plano educacional individualizado: proposta de um método de pesquisa na formação docente. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 9, n. 1, p. 127–141, 2018. DOI: 10.22294/eduper/ppge/ufv.v9i1.936. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/7013. Acesso em: 4 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos
Licença
A Revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Revista Educação em Persspectiva.