A alfabetização sem confins
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v8i1.684Palabras clave:
Alfabetização. Pré-escola. Infância.Resumen
O artigo indaga sobre algumas condições que configuram a recorrência de uma antiga pergunta nas pautas da educação: “a criança deve ser alfabetizada na educação infantil?”. A pergunta é atribuída à figura de um suposto “perguntador” que sustentaria as seguintes crenças: (i) a alfabetização dispõe de início, meio e fim; (ii) a alfabetização é uma prática sistematizada que cumpre currículos prescritos, é direcionada por métodos e aprimorada por exames e (iii) o alfabetizar difere do brincar. As conversações que tratam da existência desta pergunta são conduzidas em diálogo com diversos autores e com breve observação realizada na educação infantil. O artigo está dividido em três partes e, a princípio, há o convite por observar com estranhamento a pergunta, de forma a desvelar algumas concepções que a influenciam. A seguir, é inserido um relato de forma a buscar pistas de práticas alfabetizadoras. Por fim, as conclusões refutam a concepção mecanicista de alfabetização.
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