Educación Popular Negra

breves notas de un concepto

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22294/eduperppgeufv.v11i00.8488

Palabras clave:

Educación Popular, Educación Popular Negra, Cultura Popular Negra

Resumen

En este ensayo, la cultura y la educación popular llevadas a cabo por la población negra se entienden en el contexto de las luchas políticas por la liberación y la emancipación. En este contexto, uno se pregunta: ¿estas luchas causan la liberación y el conocimiento emancipatorio? La elaboración conceptual de la Educación Popular Negra (EPN) surge como una forma de captar este conocimiento generado que busca reconocer y valorar una cierta producción sociopolítica y cultural afrodisporica. Las ideas fueron desarrolladas a través de la investigación bibliográfica. Para dilucidar la operabilidad conceptual de la EPN relacionada con las prácticas sociales, buscó analizar, mediante la técnica de análisis de contenido, tres estudios que guían el reconocimiento de la diversidad étnico-racial. Las reflexiones señalan que es en la implementación de prácticas sociales enfocadas en la cultura popular negra que se constituye, organiza y comparte el conocimiento de liberación y emancipación relacionado con el reconocimiento y la apreciación de la cultura africana y afrobrasileña.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Natalino Neves da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

É professor Adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Administração Escolar (DAE). É doutor e mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Citas

ABREU, Martha. Cultura popular, um conceito e várias histórias. In: ABREU, Martha; SOIHET, Rachel (org.). Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003. p. 83-102.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2016.

BEISIEGEL, Celso de Rui. Estado e educação popular: um estudo sobre a educação de adultos. 1. ed. São Paulo: Pioneira, 1974.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação Popular. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues; ASSUMPÇÃO, Raiane. Cultura rebelde: escritos sobre a educação popular ontem e agora. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009.

BRASIL. Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2003.

BRASIL. Lei n.º 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2010.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

CHAUÍ, Marilena. Conformismo e resistência: aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.

CUNHA JÚNIOR, Henrique. Tecnologia africana na formação brasileira. Rio de Janeiro: CEAP, 2010.

FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. 2. reimpressão. Tradução de Enilce Rocha e Lucy Magalhães. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2005.

FANON, Frantz. Peles negras, máscaras brancas. 1. ed. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FÁVERO, Osmar (org.). Cultura popular e educação popular: memória dos anos 60. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

FONSECA, Marcus Vinícius; BARROS, Surya Aaronovich Pombo de (org.). História da educação dos negros no Brasil. Niterói: EdUFF, 2016.

FREIRE, Paulo. Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

FREIRE, Paulo. Consciência e educação. São Paulo: Cortez, 1979.

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação - uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 1980.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1970.

FREIRE Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. A África ensinando a gente: Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

GARCÉS, Mário. Educação Popular e Movimentos Sociais. In: PONTUAL, Pedro; IRELAND, Timothy (org.). Educação Popular na América Latina: diálogos e perspectivas. Brasília: MEC/UNESCO, 2006. p. 77-89.

GIOVANETTI, Maria Amélia. A formação de educadores de EJA: o legado da Educação Popular. In: SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia; GOMES, Nilma Lino (org.). Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 243-254.

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais paradigmas clássicos e contemporâneos. 8. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2010.

GOMES, Joaquim Benedito Barbosa. Ação Afirmativa e Princípio Constitucional da Igualdade: o direito como instrumento de transformação social: a experiência dos EUA. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira. Negros e Educação no Brasil. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA, Cynthia Greive (org.). 500 anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 325-346.

GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. Movimento negro e educação. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, n. 15, p. 134-158, set./dez. 2000.

KOSELLECK, Reinhart. Uma história dos conceitos: problemas teóricos e práticos. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 134-146, 1992.

LIMA, Ivan Costa (org.). Educação popular afro-brasileira. Florianópolis: Núcleo de Estudos Negros, n. 5, 1999. (Série Pensamento Negro em Educação).

MARINHO, Andrea Rodrigues Barbosa. Paulo Freire e a conscientização. 2015. 166 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2015.

MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador. 2. ed. Tradução de Roland Corbisier e Mariza Coelho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

MOURA, Clóvis. Os quilombos e a rebelião negra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.

PASSOS, Joana Célia dos. Discutindo as relações raciais na estrutura escolar e construindo uma pedagogia multirracial e popular. Negros em Santa Catarina. In: LIMA, Ivan Costa (org.). NEN: Multiculturalismo e a pedagogia multirracial e popular. Florianópolis: Núcleo de Estudos Negros, n. 8, 2002. p. 19-43.

PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos: contribuição à história da educação brasileira. São Paulo: Loyola, 1973.

PERES, Eliane. Sob(re) o silêncio das fontes... A trajetória de uma pesquisa em história da educação e o tratamento das questões étnico-raciais. Revista Brasileira de História da Educação. Maringá, n. 4, p. 75-102, jul./dez. 2002.

RAMOS, Alberto Guerreiro. A redução sociológica: introdução ao estudo da razão sociológica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1965.

RAMOSE, Mogobe. Sobre a legitimidade e o estudo da filosofia africana. Ensaios Filosóficos. Rio de Janeiro, v. 4, p. 6-25, out. 2011.

ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. A Pedagogia da Tradição: as dimensões do ensinar e aprender no cotidiano das comunidades afro-brasileiras. 2011. 217 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.

ROMÃO, Jeruse. Há o tema do negro e há a vida do negro: educação pública, popular e afro-brasileira. In: LIMA, Ivan Costa (org.). Educação popular afro-brasileira. Florianópolis: Núcleo de Estudos Negros, n. 5, 1999. p. 33-60. (Série Pensamento Negro em Educação).

ROMÃO, Jeruse (org.). História da Educação do Negro e outras histórias. Brasília: MEC/SECAD, 2005.

ROMÃO, José Eustáquio; GADOTTI, Moacir. Paulo Freire e Amílcar Cabral: A descolonização das mentes. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2012.

SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 11. ed. Porto Alegre: Sulina, 1986.

SANTOS, Joel Rufino dos. Saber do negro. Rio de Janeiro: Pallas, 2015.

SANTOS, Renato Emerson. Agendas x Agências: a construção do movimento PVNC. In: OLIVEIRA, Iolanda; SILVA, Petronilha. Identidade negra: pesquisas sobre o negro e a educação no Brasil. Rio de Janeiro: Ação Educativa, Anped, 2002. p. 37-57.

SANTOS, Sales Augusto dos. Movimentos negros, educação e ações afirmativas. 2007. 554 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2007.

SILVA, Natalino Neves da. Nas trilhas da aventura pedagógica de educar com e para o social. Paidéia. Belo Horizonte, ano 9, n. 13, p. 57-68, jul./dez. 2012.

SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 2017.

STRECK, Danilo. Territórios de resistência e criatividade: reflexões sobre os lugares da Educação Popular. In: STRECK, Danilo; ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Educação Popular: lugar de construção social coletiva. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 356-368.

VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Filosofia da Práxis: unidade entre teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

Publicado

2020-11-16

Cómo citar

SILVA, N. N. da . Educación Popular Negra: breves notas de un concepto. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 11, n. 00, p. e020033, 2020. DOI: 10.22294/eduperppgeufv.v11i00.8488. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/8488. Acesso em: 3 jul. 2024.