USO DE SILÍCIO E CALDA BORDALESA NA SEVERIDADE DE CRESTAMENTO BACTERIANO E ANTRACNOSE DO FEIJOEIRO COMUM
DOI:
https://doi.org/10.21206/rbas.v13i01.16681Palavras-chave:
Xanthomonas ssp., Colletotrichum lindemuthianum, Controle alternativo, AgroecologiaResumo
Os tradicionais métodos de controle das doenças do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) empregam o intenso uso de agrotóxicos, havendo demanda por práticas mais sustentáveis. O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicação de silício e calda bordalesa na severidade do crestamento bacteriano comum e da antracnose e na produtividade do feijoeiro comum. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Cerro Largo (RS), em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação foliar (R5 e R7) de silício, fungicida (Trifloxystrobina + Protioconazol), silício + fungicida, calda bordalesa e testemunha sem aplicação. A severidade de doenças foi avaliada através de escala diagramática em folhas do terço médio inferior e superior do dossel vegetativo e em vagens. A utilização de calda bordalesa, silício, fungicida e silício + fungicida reduziu a severidade do crestamento bacteriano nas folhas de 57 a 93 % no terço médio inferior, enquanto que o uso da calda bordalesa e do silício + fungicida reduziram de 70 a 80 % a severidade da doença nas vagens em relação à testemunha. Quanto à antracnose, a severidade do terço médio superior das folhas foi menor com a aplicação de silício e calda bordalesa, porém sem influência nas vagens. A aplicação de fungicida, silício + fungicida e calda bordalesa aumentou a produtividade do feijoeiro. O uso de calda bordalesa é um método alternativo para o controle de doenças em comparação ao fungicida, mostrando-se eficiente no controle de doenças e no aumento da produtividade de grãos do feijoeiro.
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