DESENVOLVIMENTO E TEOR DE PROTEÍNA EM ORA-PRO-NÓBIS INFLUENCIADOS POR DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE

Autores

  • Joel Soares Vieira Universidade Aberta Integrada de Minas Gerais
  • Clarice Aparecida Megguer Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano
  • Ubiramar Ribeiro Cavalcante Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Flávia Dionísio Pereira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano
  • Muriel Silva Vilarinho Universidade do Estado de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v9i04.8242

Palavras-chave:

fotomorfogênese, fotorreceptores, planta alimentícia não convencional, Pereskia aculeata Miller.

Resumo

A ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller) é uma planta nativa do Brasil, considerada uma espécie do grupo das plantas alimentícias não convencionais e se destaca por ser rica em substâncias nutritivas e antioxidantes. O uso de telas fotosseletivas, visa combinar a proteção física das plantas, com a filtragem seletiva da radiação solar para promover respostas fisiológicas desejáveis, reguladas pela luz. Partindo do pressuposto que alterações na qualidade espectral da luz podem proporcionar mudanças fisiológicas e aumento da produção e que não foi encontrada literatura associando o uso de telas ao cultivo de ora-pro-nóbis, neste contexto, objetivou-se com esse estudo avaliar os parâmetros de crescimento inicial e teor de proteína de plantas de ora-pro-nóbis cultivadas, sob telas fotosseletivas e a pleno sol. . O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados (DBC), com parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. As parcelas foram compostas por quatro ambientes (telas ChromatiNet® Leno Azul, ChromatiNet® Leno Pérola, ChromatiNet® Leno Vermelha, todas com 20% de sombreamento e a pleno sol) e as subparcelas constituídas de duas épocas de amostragens, aos 80 e 120 dias após o transplantio (DAT) das mudas. Os parâmetros avaliados foram: teor de proteína das folhas, número de folhas, diâmetro do colo da planta, massa fresca e seca da folha, caule e raiz. Na amostragem aos 120 DAT, as plantas cultivadas sob tela pérola obtiveram as maiores médias para massa fresca de folha, massa seca de folha e caule, diâmetro do colo da planta e número de folhas. O ambiente de cultivo proporcionou alterações no crescimento inicial e teor de proteína de ora-pro-nóbis.

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Biografia do Autor

Joel Soares Vieira, Universidade Aberta Integrada de Minas Gerais

Mestrado em Olericultura pelo Instituto Federal Goiano campus Morrinhos (GO), Brasil (2017).
Professor da Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais.

Clarice Aparecida Megguer, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

Doutorado em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa, Brasil(2010)
Professora do Instituto Federal Goiano - Campus Morrinhos , Brasil.

Ubiramar Ribeiro Cavalcante, Universidade do Estado de Minas Gerais

Mestrado em Olericultura pelo Instituto Federal Goiano, Morrinhos (GO), Brasil (2016).
Professor do Ensino Superior Agronomia da Universidade do Estado de Minas Gerais , Brasil.

Flávia Dionísio Pereira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

Doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras, Brasil(2006).

Professora do Instituto Federal Goiano - Campus Morrinhos, Brasil.

Muriel Silva Vilarinho, Universidade do Estado de Minas Gerais

Mestrado Profissional em Mestrado Profissional em Olericultura pelo Instituto Federal Goiano, Brasil (2017).

Professora Universidade do Estado de Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2020-03-03

Como Citar

Vieira, J. S., Megguer, C. A., Cavalcante, U. R., Pereira, F. D., & Vilarinho, M. S. (2020). DESENVOLVIMENTO E TEOR DE PROTEÍNA EM ORA-PRO-NÓBIS INFLUENCIADOS POR DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE . Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 9(04), 48–54. https://doi.org/10.21206/rbas.v9i04.8242