DESEMPENHO DE HÍBRIDOS DE COUVE-FLOR NAS CONDIÇÕES DA BAIXADA FLUMINENSE - RJ

Autores

  • Felipe Alves de Oliveira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Carlos Antônio dos Santos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Evandro Silva Pereira Costa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Rafael Guthier Tavares Goulart Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Nairim Fidêncio de Andrade Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Caio Soares Diniz Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Margarida Goréte Ferreira do Carmo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v8i1.470

Palavras-chave:

Brassica oleracea var. botrytis, desempenho, cultivares, produtividade.

Resumo

Objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de cinco híbridos de couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis), em condições de campo em Seropédica, Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Realizou-se ensaio no período de junho a setembro de 2017. Avaliaram-se os híbridos Sharon (Sakata), Bonus (Tecnoseed), Barcelona (Seminis), caracterizados como de meia estação; e Desert (Tecnoseed) e Verona (Seminis), recomendados para cultivo de verão. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados com cinco tratamentos, quatro repetições e quatro plantas úteis por parcela. As plantas foram colhidas aos 64, 69 e 73 dias após o transplantio quando se avaliaram a produtividade comercial estimada (PE); precocidade média (PM); número (NF), massa fresca (MFF) e seca (MSF) de folhas; diâmetro horizontal (DI), massa fresca (MFI), seca (MSI) de inflorescências. Todas as plantas avaliadas apresentaram inflorescências, porém com variações de características em função do cultivar. Não houve diferença entre as cultivares quanto à precocidade. A cultivar Sharon apresentou maiores valores de MFI, MSI, DI e maior produtividade (17,90 Mg ha1), seguida por Bonus (13,68 Mg ha1). As demais cultivares apresentaram produtividade de 7,88 a 9,56 Mg ha1, não diferindo entre si. Conclui-se que a produção de couve-flor de meia-estação e verão nas condições de inverno da Baixada Fluminense foi possível e satisfatória e que as cultivares Sharon e Bonus se destacaram por maior produtividade e crescimento de folhas e inflorescências.

 

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Biografia do Autor

Felipe Alves de Oliveira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Eng. agrônomo

Carlos Antônio dos Santos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Eng. agrônomo. Msc. em Fitotecnia, Doutorando em Fitotecnia (Produção Vegetal)

Evandro Silva Pereira Costa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia.

Rafael Guthier Tavares Goulart, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Eng. Agrônomo

Nairim Fidêncio de Andrade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Eng. Agrônoma

Caio Soares Diniz, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Eng. agrônomo

Margarida Goréte Ferreira do Carmo, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Eng. agrônoma, Msc e Doutora em Fitopatologia

Referências

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Publicado

2018-06-13

Como Citar

de Oliveira, F. A., dos Santos, C. A., Costa, E. S. P., Goulart, R. G. T., de Andrade, N. F., Diniz, C. S., & do Carmo, M. G. F. (2018). DESEMPENHO DE HÍBRIDOS DE COUVE-FLOR NAS CONDIÇÕES DA BAIXADA FLUMINENSE - RJ. Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 8(1). https://doi.org/10.21206/rbas.v8i1.470

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