The civil liability of internet providers in cases of revenge pornography
DOI:
https://doi.org/10.32361/2021130111066Keywords:
Civil Framework of the Internet, Revenge porn, Internet providers, Civil Liability, Gender violence.Abstract
The phenomenon of revenge pornography has the most expressive instrument of achievement on the internet, the practice of which is even fostered by internet providers. Given this, the question is: to what extent does Brazilian law regulate the civil liability of internet providers in cases of revenge pornography exposure? The intention is to analyze the scope of Brazilian legislation, especially the Brazilian Civil Rights Framework for the Internet, in response to the phenomenon of undue exposure of intimacy, especially among women. For this, a research was carried out using the hypothetical-deductive method, with a bibliographic and legislative review. Revenge pornography is used as an expression of gender violence, as women are constantly judged for the exercise of their sexuality. The main evidence of the work is that internet providers, must respond objectively for their participation in the harm arising from the revenge pornography linked to their bases.
Downloads
References
ANDRADE, André Gustavo Corrêa de. Indenização punitiva. Revista da EMERJ. Rio de Janeiro, v. 09, n. 36, p. 135-168, 2006.
ANDRIGHI, Fátima Nancy. A responsabilidade civil dos provedores de pes-quisa via internet. Revista do Tribunal Superior do Trabalho. Rio de Janeiro, v. 78, n. 03, p. 64-75, jul./set, 2012.
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: a experiência vivida. Tradução de Sérgio Milliet. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Tradução de Maria Helena Kühner. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2019.
BRASIL. Conselho da Justiça Federal. Enunciado 589. VII Jornada de Direito Civil. Disponível em: <https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/834>. Acesso em: 15 nov. 2019.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 11 nov. 2019.
BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Marco Civil da Internet. Dispo-nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l129 65.htm>. Acesso em: 04 nov. 2019.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. 3ª Turma. Recurso Especial. Relator Ministro Paulo de Tarso Sanseverino. Recurso Especial nº 959.780/ES. Jul-gado em 26/04/2011.
BUZZI, Vitória de Macedo. Pornografia de Vingança: contexto histórico-social e abordagem no direito brasileiro. 2015. 111 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Universidade Federal de Santa Catarina, Flo-rianópolis, 2015.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução de Roneide Venâncio Majer. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CAVALCANTE, Vivianne Albuquerque Pereira; LELIS, Acácia Gardenia San-tos. Violência de gênero contemporâneo: uma nova modalidade através da pornografia da vingança. Interfaces Científicas – Direito. Tiradentes, v. 04, n. 03, p. 59-68, junho, 2016.
CYBER CIVIL RIGHTS INITIATIVE. End Revenge Porn: frequently asked questions. Disponível em: <https://www.cybercivilrights.org/faqs/>. Acesso em: 31 ago. 2019.
FARIA, Fernanda Cupolillo Miana de; ARAÚJO, Júlia Silveira de; JORGE, Ma-rianna Ferreira. Caiu na rede é porn: pornografia de vingança, violência de gênero e exposição da “intimidade”. Contemporânea comunicação e cultu-ra. Salvador, v. 13, n. 03, p. 659-677, set./dez, 2015.
FILHO, Sergio Cavalieri. Programa de Responsabilidade Civil. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
FONTES, Gabriela Scroczynski; LIMA E GOMES, Icléia Rodrigues de. Ciberci-dades: as tecnologias de comunicação e a reconfiguração de práticas sociais. Informação & Informação. Londrina, v. 18, n. 02, p. 60–76, agosto, 2013.
FORESTI, Fabrício; VARVAKIS, Gregório, VIERA, Angel Freddy Godoy. Ubi-quidade e ciência da informação. Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação. Brasília, v. 12, p. 191-216, jan./abr., 2019.
FRANÇA, Leandro Ayres et al. Projeto Vazou: pesquisa sobre o vazamento não consentido de imagens íntimas no Brasil. Disponível em: <https://www.proj etovazou.com/>. Acesso em: 10 set. 2019.
LANA, Alice de Perdigão. Mulheres Expostas: revenge porn, gênero e o Marco Civil da Internet. Disponível em: <http://www.gedai.com.br/wp-content/upl oads/2019/03/revenge-porn-marco-civil-da-internet.pdf>. Acesso em: 24 ago. 2019.
LEITE, George Salomão; LEMOS, Ronaldo. Marco Civil da Internet. São Pau-lo: Atlas, 2014.
LÉVY, Pierre. A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciên-cia. São Paulo: Editora 34, 2001.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MANTOVANI, Camila Maciel Campolina Alves; MOURA, Maria Aparecida. In-formação, interação e mobilidade. Informação & Informação. Londrina, v. 17, n. 02, p. 55-76, 2012.
MELLEY, James. Como o maior site adulto do mundo continua faturando com 'pornô de vingança'. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/ internacional-49613994>. Acesso em: 10 nov. 2019.
MÉLO, Roberta de Sousa; RODRIGUES, Rafael de Oliveira. Revenge porn: questões de gênero a partir da visibilidade compulsória de mulheres na inter-net. Disponível em: <http://adaltech.com.br/anais/sociologia2017/resumos/PDF-eposter-trab-aceito-0519-1.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2019.
MUSSKOPF, André Sidnei. Quando sexo, gênero e sexualidade se encon-tram: reflexões sobre as pesquisas de gênero e sua relação com a Teoria Queer a partir da teologia. História Unisinos. São Leopoldo, v. 09, n. 02, set./dez, 2005.
PAESANI, Liliana Minardi. A evolução do direito digital: sistemas inteligentes, a Lei nº 12.737/2012 e a privacidade. In: PAESANI, Liliana Minardi. O direito na sociedade da informação III: A evolução do direito digital. São Paulo: Atlas, 2013.
PECK, Patrícia. Direito Digital. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
PINHEIRO, Rossana Barros. Tratamento da pornografia de vingança pelo judiciário maranhense: avaliando a atual divisão de competência entre a Va-ra de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher e Juizado Especial Crimi-nal a partir do critério efetividade. 2018. 184 f. Dissertação (Mestrado em Di-reito) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2018.
RIZZARDO, Arnaldo. Introdução ao direito e parte geral do código civil. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
RUBIN, Gayle. Pensando sobre sexo: notas para uma teoria radical da políti-ca da sexualidade. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/ han-dle/123456789/1229/rubin_pensando_o_sexo.pdf>. Acesso em: 08 set. 2019.
SALLES, Ana Cristina Teixeira da Costa; CECCARELLI, Paulo Roberto. A in-venção da sexualidade. Reverso. Belo Horizonte, v. 32, n. 60, p. 15-24, se-tembro, 2010.
SALOMÃO, Luis Felipe; TARTUCE, Flávio. Direito civil: diálogos entre a dou-trina e a jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2018.
SIBILIA, Paula. A nudez autoexposta na rede: deslocamentos da obscenidade e da beleza? Cadernos Pagu. Campinas, n. 44, p. 171-198, junho, 2015.
SILVA, Regina Beatriz Tavares da; SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Respon-sabilidade civil: responsabilidade civil na internet e nos demais meios de comunicação. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
SYDOW, Spencer Toth; DE CASTRO, Ana Lara Camargo. Exposição porno-gráfica não consentida na internet: da pornografia de vingança ao lucro. Be-lo Horizonte: D’Plácido, 2017.
TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
VALENTE, Mariana Giorgetti et al. O Corpo é o Código: estratégias jurídicas de enfrentamento ao revenge porn no Brasil. São Paulo: InternetLab, 2016.
VIANNA, Ragner Limongeli. A dignidade humana comporta indenização mó-dica? In: NANNI, Giovanni Ettore. Temas relevantes do direito civil contem-porâneo: reflexões sobre os cinco anos do Código Civil. São Paulo: Atlas, 2008.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Journal of Law
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The published work is the entirely the responsibility of the authors, and Revista de Direito is only responsible for its evaluation, as a medium for scientific publication.
After publication, the authors cede the copyright, which becomes the property of Revista de Direito.
Revista de Direito is not responsible for any violations of Law No. 9,610/1998, the Brazilian Copyright Law.
In the identification of plagiarism and self-plagiarism, the manuscript will be rejected.