O CURRÍCULO DO DOCENTE E A FORMAÇÃO DE TRADUTORES INTÉRPRETES DE LIBRAS – PORTUGUÊS NA REGIÃO SUL DO BRASIL

Authors

Abstract

O artigo trata de uma análise do perfil profissional de docentes dos cursos de bacharelado de tradutores e intérpretes de língua brasileira de sinais-língua portuguesa (TILSP) da região sul do Brasil. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa e objetivou-se traçar o perfil a partir de dados disponíveis na Plataforma Lattes. Essa pesquisa se justifica por acreditar que a formação dos docentes pode influenciar na construção do currículo do curso, bem como no ensino. Como resultados, identificou-se: (i) graduação: grande diversidade entre cursos de licenciatura e bacharelado em áreas diversas; (ii) pós-graduação: predominância na área de Letras, Linguística e Artes; (iii) formação complementar: na área de Libras; (iv) experiência profissional: docência, sobretudo na área de Libras. Conclui-se que os docentes dos cursos, em sua maioria, não demonstraram em seus currículos possuírem experiência como TILSP, tampouco com didática de tradução e interpretação.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Lívia Alves Duarte, Universidade Federal de Goiás - UFG

Discente no curso de Letras: Tradução e Interpretação de Libras/Potuguês da Universidade Federal de Goiás - UFG.

Renata Cristina Vilaça-Cruz, Universidade Federal de Goiás - UFG

Docente do Departamento de Libras e Tradução da Universidade Federal de Goiás - UFG.

Juliana Guimarães Faria, Universidade Federal de Goiás - UFG

Docente do Departamento de Libras e Tradução da Universidade Federal de Goiás - UFG.

References

ANATER, Gisele Iandra Pessini; PASSOS, Gabriele C. R. dos. Tradutor e intérprete de língua de sinais: história, experiências e caminhos de formação. Cadernos de Tradução, Florianópolis, v. 2, n. 26, p. 207-236, out. 2010.

BRASIL. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/09/apesar-de-avancos-surdos-ainda-enfrentam-barreiras-de-acessibilidade>. Acesso em: 14 maio 2019.

BRASIL. Decreto 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 23dez. 2005. Seção 1, p. 28-30.

BRASIL. Decreto 7612, de 17 de novembro de 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 18nov. 2011. Seção 1, p. 12.

BRASIL. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Seção 1, p. 23.

DIAS, T. M. R.; MOITA, G. F.; DIAS, P. M. Adoção da plataforma lattes como fonte de dados para caracterização de redes científicas. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, Florianópolis, v. 21, n. 47, p. 16-26, set. 2016.

DIGIAMPIETRI, L. A. et al. Minerando e caracterizando dados de currículos lattes. In: Brazilian Workshop on Social Network Analysis and Mining (BraSNAM), Curitiba, Brasil, 2012.

DOURADO, L. F.; OLIVEIRA, J. F.; SANTOS, C. A. A qualidade da educação: conceitos e definições. Brasília: INEP, 2007. (Série Documental. Textos para discussão).

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GIUSTI PACHANE, G.; MONTEIRO DE AGUIAR PEREIRA, E. A importância da formação didático-pedagógica e a construção de um novo perfil para docentes universitários. Revista Iberoamericana de Educación, v. 35, n. 1, p. 1-13, 10 jul. 2004.

IBGE (Brasil). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/09/apesar-de-avancos-surdos-ainda-enfrentam-barreiras-de-acessibilidade. Acesso em: 08 jul. 2019.

MARQUES, K. A plataforma Lattes e a organização da informação. Gestão & Planejamento, Salvador, v. 11, n. 2, p. 250-266, 2010.

MARTINS, M. A.P. Novos desafios na formação de tradutores. Cadernos de Tradução, Florianópolis, v. 1, n. 17, p. 25-44, abr. 2006.

MARTINS, V. R. de O.; NASCIMENTO, V.. Da formação comunitária à formação universitária (e vice e versa): novo perfil dos tradutores e intérpretes de língua de sinais no contexto brasileiro. Cadernos de Tradução. v. 35, n. 2, p. 78-112, 2015.

QUADROS, R. M.; SZEREMETA, J. F.; COSTA, E. FERRARO, M. L.; FURTADO, O.; SILVA, J. C. Exame Prolibras. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2009.

SANTOS, S. A. dos. Tradução e interpretação de língua de sinais: deslocamentos nos processos de formação. Cadernos de Tradução, v. 2, n. 26, p. 145-164, 2010.

Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: <http://libras.ufsc.br/>. Acesso em: 13 maio 2019.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/ufrgs/ensino/graduacao/cursos/exibeCurso?cod_curso=334>. Acesso em: 13 maio 2019.

Published

2019-10-07

How to Cite

Duarte, L. A., Vilaça-Cruz, R. C., & Faria, J. G. (2019). O CURRÍCULO DO DOCENTE E A FORMAÇÃO DE TRADUTORES INTÉRPRETES DE LIBRAS – PORTUGUÊS NA REGIÃO SUL DO BRASIL. Revista De Ciências Humanas, 18(2). Retrieved from https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/8703