A matemática financeira a serviço da educação financeira: reflexões sobre planejamentos financeiros
DOI:
https://doi.org/10.47328/rpv.v11i1.13268Palavras-chave:
Educação Financeira, Engenharia Didática, Teoria Antropológica do DidáticoResumo
A proposta deste artigo, voltada para professores e futuros professores de Matemática, repousa no campo da Educação Financeira, com vistas a discutir estratégias para, sem a aquisição de dívidas, realizar desejos de consumo, além de enfatizar a importância de se poupar antes para gastar depois. A inquietação que gerou esse trabalho nasceu da observação das várias reportagens disponibilizadas na mídia a respeito do alto percentual de famílias brasileiras endividadas. Por meio da metodologia Engenharia Didática e da Teoria Antropológica do Didático, o trabalho foi estruturado objetivando buscar respostas que indiquem quais estratégias usamos para realizar desejos de consumo sem entrar em dívidas. Como dinâmica para a atividade, aplicamos a um grupo de sete graduandos e recém graduados em Matemática uma atividade contendo uma hipotética aquisição de um bem. Em seguida, discutimos e refletimos sobre as estratégias que têm como objetivo realizar tal desejos de consumo, sobretudo aqueles que indiquem algum planejamento prévio, para averiguar se existem alternativas que respondem a tal inquietação, fazendo uso de saberes matemáticos básicos, logo, acessíveis a professores e estudantes do Ensino Médio. Assim, o presente artigo propõe semear ideias em professores da Educação Básica no que se refere a projetos relativos à Educação Financeira.
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