CORPO JOVEM: O QUE A ESCOLA ENSINA?
Palavras-chave:
Adolescentes, escola e corpoResumo
A percepção do corpo para o indivíduo jovem vai além da sua estrutura biológica, passando pela compreensão do corpo como uma construção cultural e social. As discussões sobre o corpo adolescente e a sexualidade, devem estar inseridas no projeto político pedagógico das escolas, com enfoque voltado para uma prática docente centrada na relação “Corpo x Jovem”. Voltado para esta reflexão, este trabalho tem como objetivo: identificar a origem das informações adquiridas por garotos e garotas sobre o corpo adolescente e a sexualidade; identificar, na perspectiva do indivíduo adolescente, qual a abordagem dada ao corpo e a sexualidade no ambiente escolar; e compreender qual a expectativa que estes sujeitos apresentam em relação ao conhecimento da sua corporeidade e da sexualidade. Os dados coletados mostraram que a escola apresenta dificuldade em dialogar, com os/as adolescentes, sobre o corpo e a sexualidade, concentrando as informações referentes à esses temas nos aspectos biológicos, não atendendo às expectativas, ansiedades e inquietações dos/as alunos/as.
Downloads
Referências
2. DONEDA, Daniela. Adolescência e corpo. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Física e Desporto. Valores humanos, corpo e prevenção: a procura de novos paradigmas para a educação física. Brasília: MEC/SEFD, 1989. p.41-47.
3. BUENO, A. G. et al. Guia para una Educación Física no Sexista. Secretaria de Estado de Educación, Ministério da Educación y Ciência da España, 1990.
4. SCRATON, S. Gender and Physical Education. GeelongVictoria, Deakin University Book, 1990
5. SAYÃO, R. A Educação Sexual Nossa de Cada Dia. Série Idéia, n.28, p. 269 a 281, São Paulo, FDE, 1997.
6. __________. Sayão, R. Jovem sofre com padões irreais de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 jan. 2002. Folhaequilíbrio, p.5.
7. MORETTI, Eleanor; ROVANI, Ivânia M. Os sentimentos da adolescência em relação à imagem corporal. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 205-206, 1996.
8. FURTER, Pierre. Juventude e tempo presente: fundamentos de uma pedagogia. Tradução por Paulo Rosas. Petrópolis: Vozes, 1975.
9. BERTOLLI FILHO, C. e OBREGON, R. L. Corpo, Comunicação e Educação. Revista Ciência e Educação, vol.6, n.1, 2000.
10. CODO, W., SENNE , W.A. O que é a corpolatria. São Paulo, Brasiliense, 1985.
11. GALLAGHER, C. La bio-economia de nuestro común amigo. In: FEHER, M. et al. (Ed.) Fragmentos para una historia del cuerpo humano. Madrid, Taurus, 1992. v. 3. 344-365.
12. MARTINS, J.B. “A escola pública como um espaço sóciocultural”. p’anta r’ei – Revista da ADUEL – SINDIPROL, ano 2, no.2, p.5-11, 1997..
13. MORENO, Bruno E. et al. O aluno e seu corpo nas aulas de educação física: apontamentos para uma reflexão sobre a vergonha e a mídia. Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006.
14. SILVA, R. A. e SOARES, R. Juventude, escola e mídia. In: LOURO, Guacira Lopes, NECKEL, Jane Felipe e GOELLNER, Silvana Vilodre. (Org.) Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
15. LOPES, Paulo da. Identidades fragmentadas: a construção de raça, gênero e sexualidade na sala de aula . Campinas, SP:
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
POLITICA DE ACESSO LIVRE
A revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o principio de disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público e proporcionar a democratização do conhecimento.
A Revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.