Organizational memory and construction of local identity: an analysis of social mobilization and organization in the Conjunto Palmeira, Brasil

Authors

  • Bruno Chaves Correia-Lima Universidade Federal da Bahia
  • Ariadne Scalfoni Rigo Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Maria Elisabete Pereira dos Santos Universidade Federal da Bahia - UFBA

DOI:

https://doi.org/10.21118/apgs.v8i4.4942

Keywords:

Memória Organizacional, Identidade, Economia Solidária, Mobilização Social, Instituto Palmas.

Abstract

This work aims to analyze the Organizational Memory mechanisms used to influence the construction of the identification of the Conjunto Palmeira
(Fortaleza, Ceará), characterized by an historical identity of social mobilization and solidarity economy. This work was developed with qualitative research,
documentary and field in which analyzed 53 documents from memory three participants social organizations of local history: neighborhood association, the
Palmas Bank and the Palmas Institute. Three interviews with representatives of social organizations and municipal foundation of social assistance were made.
The results show differences between organizational memory mechanisms used to influence the external environment of those who aim to contribute to intra-organizational management. Books, videos, brochures, models, meeting minutes, “cordéis”, stage play scripts, “fotonovelas” are configured as mechanisms
used to encourage community involvement in joint projects. The effects of the use of this memory are related to continuous learning processes and construction
of the identity of the site.
Keywords: Organizational Memory, Social Memory, Identity, Solidarity Economy, Social Mobilization.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Bruno Chaves Correia-Lima, Universidade Federal da Bahia

Mestre em Administração e Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Linha de pesquisa: Estudos Organizacionais

Doutorando em Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Linha de pesquisa: Poder e Organizações

Ariadne Scalfoni Rigo, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutorado em Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui graduação em Administração de Cooperativas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Atualmente é professora da Escola de Administração da UFBA e do Programa de Pós Graduação em Administração (NPGA). É coordenadora da Especialização em Cooperativismo e do Eixo-Acadêmico do NPGA.

Maria Elisabete Pereira dos Santos, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia, Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia e Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas - IFCH/UNICAMP (2000). Coordenadora da Coordenadoria de Produção de Indicadores Urbano-Ambientais da SEDHAM/PMS e Editora da Revista VeraCidade no periodo de 2005-2012, pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Poder e Organizações Locais - NEPOL/CIAGS/NPGA-UFBA, Coordenadora do Grupo de Pesquisa Águas - Grupo Águas/CNPq e Professora Adjunta III da Escola de Administração da UFBA.

References

Abreu, M. C. S., Lima, B. C. C., Silva, V. M. M., & Cunha, L. T. (2013). O exercício da cidadania corporativa contribuindo para a transformação da realidade social da comunidade Serviluz. Revista Brasileira de Estratégia, 6(2), 165-177
ASMOCONP (2012). História da ASMOCONP. Instituto Palmas.
Barrèt, M. 1996. “Ideologia, política e hegemonia: de Gramsci a Laclau e Mouffe”. In: ZIZEK, S. (org.). Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto.
Beuron, T. A., Matos, R. D. D., Barros, A. S. D., & Grohmann, M. Z. (2011). Trabalho, Poder e Identidade: o Caso de uma Associação Autogestionária Familiar de Produção Agrícola. Revista ADM. MADE, 15(2), 63-81.
Bonilha, M. C., & Sachuk, M. I. (2011). Identidade e tecnologia social: um estudo junto às artesãs da Vila Rural Esperança. Cad EBAPE. BR, 9(2), 415-37.
Braga, C. S.; Henriques, M. S.; Mafra, R. L. M. (2007). Comunicação e estratégias de mobilização social. Autêntica.
Britto, B. (2005). Aprendizaje organizacional en ONG: creando el motivo, los medios y la oportunidad. Documento Praxis, (3), 1-73.
Castells, M. (1999). O poder da identidade.(vol II). A Construção da identidade, 22-28.
Choo, C. W. (2003). Gestão de Informação para a Organização Inteligente – a arte de explorar o meio ambiente. Lisboa: Editorial Caminho.
Costa, A. D. S. M., & Saraiva, L. A. S. (2011). Memória e formalização social do passado nas organizações. Revista de Administração Pública,45(6), 1761-1780.
Cruz, K. A. V. M., & Silva, W. A. C. (2013). O Papel da Comunicação e da Mobilização em Projetos Públicos: Análise do Projeto Cidade Eficiente (Elói Mendes-MG). Desenvolvimento em Questão, 11(22), 62-94.
Donders, Y. (2005). Para um direito à identidade cultural na legislação internacional dos direitos humanos. MA Serra, Diversidade cultural e desenvolvimento urbano. São Paulo: Iluminuras.
Claude, D. U. B. A. R. (2005). A socialização: construção das identidades sociais e profissionais.
Erll, A., Nünning, A., & Young, S. B. (Eds.). (2008). Cultural memory studies: An international and interdisciplinary handbook (Vol. 8). de Gruyter.
Ferreira, M. P., Pinto, C. F., Santos, J. C., & Serra, F. A. R. (2013). Ambiguity and the implications for the future of ethical behavior: an intercultural study. Revista de Administração de Empresas, 53(2), 169-182.
França Filho, G. C. (2013). A problemática da economia solidária: um novo modo de gestão pública? Cadernos EBAPE. BR, 11(3), 443-461.
Gandon, F. (2002). Distributed Artificial Intelligence and Knowledge Management: ontologies and multi-agent systems for a corporate semantic web (Doctoral dissertation, Université Nice Sophia Antipolis).
Gattai, S., & Bernardes, M. A. (2013). O Papel e Responsabilidades da Universidade no Processo Socioeducativo Presente em Movimentos de Economia Solidária. Revista de Administração Mackenzie, 14(6).
Geertz, C. (1989). A religião como sistema cultural. A interpretação das culturas, 2.
Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva (1950). Trad. Beatriz Sidou, São Paulo.
Hall, S. (2003). A identidade cultural na pós-modernidade; trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 7ª ed. Rio de Janeiro: DP&A.
Henriques, M. S., Braga, C. S., Couto e Silva, D., & Mafra, R. (2007). Relações Públicas em projetos de mobilização social: funções e características. Comunicação e estratégias de mobilização social, 2.
Howarth, D., & Stavrakakis, Y. (2000). Introducing Discourse Theoryand Political Analysis. Discourse Theory and Political Analysis. Identities, Hegemonies and SocialChange (Manchester and New York: Manchester UP, 2000), 4.
Palmas, B. A. N. C. O. (2009). 100 PERGUNTAS Mais Frequentes. Fortaleza: Instituto Palmas.
Lavandoski, J., Tonini, H., & Barretto, M. (2012). Uva, vinho e identidade cultural na Serra Gaúcha (RS, Brasil). Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 6(2), 216-232.
Lehner, F., & Maier, R. K. (2000). How can organizational memory theories contribute to organizational memory systems?. Information Systems Frontiers, 2(3-4), 277-298.
Medeiros, A. C., & da Cunha, E. V. (2012). Economia Solidária e Desenvolvimento Local: A Prática dos Empreendimentos Econômicos Solidários na Região do Cariri Cearense. Desenvolvimento em Questão,10(21), 61-87.
Melo Neto, M. N., Joaquim, J., & Magalhães, S. (2003a). Banco Palmas ponto a ponto.
Melo Neto, João J. M; Magalhães, S. (2003). _.(Org.) PLIES: Plano Local de Investimento Estratégico–uma metodologia para gerar trabalho em territórios de baixa renda. Fortaleza: Instituto Banco Palmas.
Melo Neto, João J. M; Magalhães, S. (2005). O poder do circulante local. A moeda social no Conjunto Palmeira.
Melucci, A. (1996). Challenging codes: Collective action in the information age. Cambridge University Press.
Misztal, B. (2003). Theories of social remembering. McGraw-Hill Education (UK).
Molina, L. G., & Valentim, M. L. P. (2011). Memória organizacional, memória corporativa e memória institucional: discussões conceituais e terminológicas.Revista EDICIC, 262-276.
Nonaka, I., & Toyama, R. (2008). Criação do conhecimento como processo sintetizador. NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Gestão do conhecimento. Tradução de Ana Thorell. Porto Alegre: Bookman, 90-117.
Oliveira, F. (2001). Aproximações ao enigma: o que quer dizer desenvolvimento local?. Pólis.
Pimentel, T. D., & CARRIERI, A. D. P. (2011). A espacialidade na construção da identidade. Cadernos EBAPE. Br, 9(1), 1-21.
Pollak, M. (1992). Memória e identidade social. Estudos históricos, 5(10), 200-212.
Prado, M. A. M. (2002). Da mobilidade social à constituição da identidade política: reflexões em torno dos aspectos psicossociais das ações coletivas.Psicologia em revista, 8(11), 59-71.
Richardson, R. J. (2008). Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3 ed. rev. amp. Atlas.
ROCHA-PINTO Sandra R., Irigaray, Hélio A. R.; SILVA, Rafael C.F. Tu me ensina a fazer renda”, eu te ensino a trabalhar: a organização do trabalho de uma cooperativa popular . Revista de Gestão - REGE v. 18, n. 1, p. 35-51, jan./mar. 2011.
Rowlinson, M., Booth, C., Clark, P., Delahaye, A., & Procter, S. (2009). Social remembering and organizational memory. Organization Studies.
Rowlinson, M., Hassard, J., & Decker, S. (2014). Research strategies for organizational history: A dialogue between historical theory and organization theory. Academy of Management Review, 39(3), 250-274.
Santos, J. L.S.; Maldonado, M. U.; Santos, R. M. N.; Steil, A. V. (2011). Perfil das pesquisas acadêmico-científicas sobre memória organizacional. Espacios, 39, (12), 12-26.
Simão, H. E. (2010) Memória organizacional.. Disponível em: <www.batebyte.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1716>. Acesso em: 24 fev. 2014.
Silva Júnior, Jeová Torres. (2004). Gestão, fato associativo e economia solidária: a experiência da ASMOCONP/Banco Palmas. 2004. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal da Bahia. Salvador.
Singer, P.; Souza, A. R. (2002). A economia solidária no Brasil: a autogestão como resposta ao desemprego. Contexto.
Souza, M. M., & Carrieri, A. D. P. (2012). Identidades, práticas discursivas e os estudos organizacionais: uma proposta teórico-metodológica. Cadernos Ebape. BR, 10(1), 40-64.
Stein, E. W. (1995). Organization memory: Review of concepts and recommendations for management. International Journal of Information Management, 15(1), 17-32.
Strauss, A. L. (1999). Espelhos e máscaras-A busca de identidade. Edusp.
Walsh, J. P., & Ungson, G. R. (1991). Organizational memory. Academy of management review, 16(1), 57-91.
Zerubavel, E. (2012). Time maps: Collective memory and the social shape of the past. University of Chicago Press.

Published

2016-11-18

How to Cite

Correia-Lima, B. C., Rigo, A. S., & Santos, M. E. P. dos. (2016). Organizational memory and construction of local identity: an analysis of social mobilization and organization in the Conjunto Palmeira, Brasil. Administração Pública E Gestão Social, 8(4), 235–245. https://doi.org/10.21118/apgs.v8i4.4942

Most read articles by the same author(s)