Social capital and the access to social protection
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v11i1.5327Keywords:
Vulnerabilidade Social, Políticas Públicas, SUAS.Abstract
Neste artigo analisa-se o impacto do Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre a falta de capital social das famílias atendidas. Aplicou-se uma estratégia quali-quantitativa baseada em regressão linear de dados secundários e entrevistas semi-estruturadas realizadas pelos autores. Buscou-se responder à seguinte questão: os CRAS tem capacidade de suprir a falta de capital social das famílias atendidas? Foi possível mostrar como a relação com o CRAS é construída e sua importância. A percepção dos entrevistados revela como este equipamento público difunde informação às quais famílias em situação de vulnerabilidade não conseguem ter acesso por meio de suas relações sociais. Os achados mostram como o acesso ao serviço público no Brasil demandam a ação do Estado. Em contextos onde há carência de capital social e desconhecimento sobre as políticas públicas, o CRAS tem contribuído para circular informações e incentivar o fortalecimento de laços sociais.Downloads
References
_____, (2004). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Brasília, DF.
_____, (2009). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Orientações Técnicas do CRAS. Brasília, DF.
_____, (2011). Lei nº12. 435,que dispõe sobre a organização da assistência social.Brasília, DF.
BRONZO, Carla, (2009). Vulnerabilidade, Empoderamento e metodologias centradas na família: conexões e uma experiência para reflexão in Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. -- Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, UNESCO. p. 171-201.
________, (2011). Efeitos de programas de proteção social sobre aspectos menos tangíveis da pobreza: conexão entre ativos, estratégias de resposta e estrutura de oportunidade. Relatório de Pesquisa. FJP-FAPEMIG.
BURT, Roland, (1992). Structural Holes: The Social Structure of Competition. Cambridge,MA: Havard University Press.
GRANOVETTER, Mark, (1973). The Strength of Weak Ties. American Journal of Sociology, v.78, .06, p.1360-1380.
MARQUES, Eduardo, (2010). Redes Sociais, Sergregação e Pobreza. Editora UNESP.
NEVES, Jorge. HELAL, Diogo, (2007). Superando a Pobreza: o papel do capital social na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 30º Encontro da ANPAD – Salvador/BA – Brasil.
HIGGINS Silvio Salej, (2012). A difícil construção do Capital Social: estruturas da ação coletiva numa organização camponesa colombiana. Latin American Research Review, vol. 47, No 3, p. 83-108.
PUTNAM, Robert, (2002). Democracies in flux. “Introdução” Oxford, University Press, New York.
PORTUGAL, Silvia, (2007). Contributos para uma discussão do conceito de rede na teoria sociológica. Oficina do CES nº 271. Centro de Estudos Sociais.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in the Journal of Public Administration and Management Social (APGS) must agree to the following terms:
• Authors retain copyright and give the journal the rightof first publication with the work simultaneously licensed underthe Creative Commons Attribution License, permitting sharingwork with the recognition of the work of authorship and publicationstarting in this journal.
• Authors have authorization to assume additional contractsseparately for non-exclusive distribution of the work releasepublished in this journal (eg. publish in institutional repositories oras a book), with an acknowledgment of its publicationstarting this journal.
• Authors are permitted and encouraged to post theirwork online (eg, in institutional repositories or on their websitepersonnel) at any point before or during the submission process, asit can generate criticism and helpful suggestions, as well asincrease the impact and citation of published work.
• Authors reserve the right of the editors of this journal to make in theoriginal works, alterations of normative order, orthographic andgrammatical, aiming at complying with its editorial policy and keep thedefault cult of language, respecting, however, the authors' style.
• Authors assume exclusive responsibility for their opinionsgiven in the articles published in this journal.