Idadismo no contexto da pandemia
um retrato da discriminação institucional e interpessoal
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v34i2.15259Palavras-chave:
Etarismo, Discriminação Social, Idoso, Saúde do IdosoResumo
O estudo objetivou descrever a prevalência de discriminação e sua relação com condições sociodemográficas e de saúde da pessoa idosa. Trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado com uma amostra não-probabilística de 134 participantes (? 60 anos), de todo o território brasileiro. Os dados foram obtidos por um formulário eletrônico divulgado nas mídias sociais. A discriminação foi avaliada por questões relativas a vivências discriminatórias institucionais e interpessoais durante a pandemia. Utilizou-se o Teste de Fisher e Qui-Quadrado na análise dos dados. Constatou-se que 52,2% dos participantes sofreram discriminação, sendo mais prevalente situações relacionadas à políticas e normas (38%), notícias nas mídias sociais (35%) e por familiares, amigos ou alguém próximo (19,4%). Não encontraram-se relações significativas entre discriminação e condições sociodemográficas e de saúde. Esses resultados apontam a necessidade de políticas e ações que sensibilizem a sociedade sobre o idadismo, tanto no âmbito institucional quanto nas relações interpessoais.
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