v. 34 n. 2 (2023): IDADISMO: VELHOS COSTUMES E NOVAS NOMENCLATURAS
É com entusiasmo e esperança que apresentamos o dossiê Idadismo: um combate coletivo, porque velho/a não é o/a outro/a... Valorizar a ciência em momentos tão adversos nos fortaleceu para reforçar que, como nos ensina o patrono da educação brasileira, esperançar é constitutivo da nossa humanidade, não é questão de querer ou não querer ser, é exigência ontológica, portanto, outras velhices são possíveis. No suporte desta perspectiva, a presente edição abarca artigos emblemáticos acerca da experiência de ser e estar velho/a na sociedade brasileira, de modo a partir da realidade concreta e propor mudanças radicais. Afinal, o que nos ensinaram sobre a velhice? Em oposição ao idadismo é imperativo construir, verdadeiramente, uma sociedade para todas as idades e é nesta direção que as reflexões aqui trazidas nos inspiram a pensar na responsabilidade ética e no compromisso histórico – plantar a semente de um mundo do Ser Mais. Daí a recusa ao Estado neoliberal que cogita um tempo de vencimento para a velhice. Viva o inacabamento humano!