Masculinidades envelhecidas
Sexualidades nas representações de Dois Antônios
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v34i2.15185Palavras-chave:
Velhice, Etarismo, Masculinidade, Narrativas audiovisuaisResumo
Este trabalho discute aspectos do envelhecimento masculino representados em obras audiovisuais ficcionais, sob o ponto de vista da interpretação de dois atores, atualmente, idosos. A partir da descrição de cenas do filme “Casa de antiguidades” e da telenovela “Amor à vida”, são expostos elementos sociais que moldam identidade a respeito do exercício da sexualidade do homem velho. Os trabalhos de atores nacionalmente conhecidos, Antônio Pitanga e Antônio Fagundes, auxiliam a discussão da perpetuação de modelos de etarismo, que abrangem classe social e cor.
Downloads
Referências
CONNELL, Robert; MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Estudos Feministas, v.21, n.1, p. 241-281, jan-abr de 2013. Disponível em < https://www.scielo.br/j/ref/a/cPBKdXV63LVw75GrVvH39NC/abstract/?lang=pt>.
CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges (orgs). História da
virilidade (1. A invenção da virilidade, da antiguidade às Luzes). Petrópolis: Ed: Vozes, 2013.
DEBERT, Guita Grin. Pressupostos da reflexão antropológica sobre a velhice. In: A antropologia e a velhice – Textos Didáticos, Campinas, IFCH/Unicamp, 2ª edição, v.1, n.13, 1998a, p.07-28. Disponível em < http://www.mirelaberger.com.br/mirela/download/td13-guita.pdf>.
DEBERT, 2005
DURKHEIM, Émile. Representações individuais e coletivas. In: Sociologia e Filosofia. 2ª edição. São Paulo: Ícone, p. 9-43, [1898] 2007.
ELIAS, Norbert. A Solidão dos Moribundos - seguido de Envelhecer e Morrer. Trad. de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
FABIANO, Eulália. A Questão da dominação e o uso de estereótipos de gênero. Revista do Centro Universitário Moura Lacerda. Ribeirão Preto (SP): ano 16, n.16, 2014. Disponível em < https://biblat.unam.mx/pt/revista/montagem/articulo/a-questao-da-dominacao-e-o-uso-de-estereotipos-de-genero>.
FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Livraria Fator, 1983.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.
GOMES, Romeu. Sexualidade masculina, Gênero e Saúde [Coleção Criança, Mulher e Saúde]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.
HALL, Stuart. Cultura e Representação. Rio de Janeiro: editoria PUC-Rio, Apicuri, 2016.
MACHADO, Eduardo de Andrade. Resenha de História da Virilidade: a invenção da virilidade, da Antiguidade às Luzes. Revista História, UEG - Porangatu, v.8, n.1, e-811909, jan./jun. 2019. Disponível em <https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/download/8978/6710/>.
MICHELS, Glaycon. Aspectos históricos da cineantropometria – do Mundo Antigo ao Renascimento. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v.2, n.1, p. 106-110, 2000. Disponível em < https://periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/3949>.
NOLASCO, Sócrates. O Apagão da Masculinidade? Trabalho e Sociedade, Rio de Janeiro, Ano 1, n.2. Dezembro de 2001. Disponível em < http://www.mpce.mp.br/wp-content/uploads/2018/03/O-Apagao-da-Masculinidade-S%C3%B3crates-Nolasco.pdf>.
SIEDLER, Mônica Joesting. Cinema e percepção do envelhecimento. Extensio, v.10, n.15, 1º semestre 2013. Disponível em <https://periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/article/view/1807-0221.2013v10n15p101>.
TREVISAN, João Silvério. Devassos no paraíso. A homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. 4ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2000.
VILHENA, Junia; ROSA, Carlos Mendes; NOVAES, Joana. Narrando dores. A tatuagem como narrativa. Cadernos de Psicanálise. CPRJ, Rio de Janeiro, v. 37, n. 33, p. 129-154, jul./dez. 2015. Disponível em < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-62952015000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Oikos: Família e Sociedade em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Oikos: Família e Sociedade em Debate. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Para a disponibilização e utilização dos artigos em acesso aberto, o periódico adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International Public License: CC BY 4.0. Isso significa que outras pessoas podem compartilhar - copiar ou distribuir o material em qualquer mídia ou formato; adaptar - remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, desde que atribuído o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações" (CC BY 4.0).
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Quanto às questões de plágio, a Oikos utiliza o software de verificação de similaridade de conteúdo – política de plágio (CopySpider) nos artigos submetidos ao periódico.
Ao submeter o artigo, o autor se compromete que os dados relatados no artigo não são resultados de má conduta ética, tais como: dados produzidos, uso indevido de imagens, falsificação, plágio, autoplágio ou duplicidade. O autor declara que nada no artigo infringe qualquer direito autoral ou de propriedade intelectual de outrem, pois, caso contrário, ele poderá responder integralmente por qualquer dano causado a terceiros, em todas as esferas administrativas e jurídicas cabíveis, nos estritos termos da Lei nº 9.610/98