Histórias de vida de pessoas idosas
análise de características subjetivas e sócio-históricas que propiciam o isolamento social
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v34i2.15224Palavras-chave:
Envelhecimento, Isolamento Social, Solidão, AgeísmoResumo
Este artigo apresenta histórias de vida de pessoas idosas residentes no Distrito Federal com o objetivo de analisar as características subjetivas e sócio-históricas que propiciam o isolamento social desta população. Como metodologia foram entrevistados nove indivíduos acima de 60 anos pelo método da história oral. Os resultados mostram que sentimentos de desconexão com a família e a comunidade, pouca troca intergeracional, luto, falta de dinheiro, baixa esperança de vida futura são características associadas a um maior isolamento. Como conclusão é possível informar que características como fé, trabalho, relacionamento afetivo, autossustento e prospecção de futuro são relacionados a menor isolamento social.
Downloads
Referências
BARDIN, Laurence (2010), Análise de conteúdo. Lisboa (Portugal): Edições, v. 70.
BEAUVOIR, Simone. (1990), A Velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
BENJAMIN, Walter. et al. (1983), Textos escolhidos. Abril Cultural.
BENJAMIN, Walter. (2012), “O Narrador: Considerações Sobre a Obra de Nikolai Leskov”. In: Obras escolhidas I. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Ed. Brasiliense.
AUTORA.
BHABHA, Homi Kharshedji. (2005), O local da cultura. Belo Horizonte: Editora. UFMG, Coleção Humanitas.
BOSI, Ecléa. (1994), Memória e Sociedade: lembranças dos velhos. São Paulo: Companhia das Letras.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeções da população por sexo e idade (base de dados), 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9109-projecao-da-populacao.html?=&t=resultados. Acesso em: 05 de jan. 2021.
BUTLER, Robert Neil. (1980), “Ageism: A foreword”. Journal of social issues, v. 36, n. 2, p. 8-11.
CÍCERO, Marco Túlio (2019), Saber Envelhecer / A Amizade. Porto Alegre: L&PM Editores.
DEBERT, Guita Grin (1999), A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. Edusp.
FAUSTINO, A. M.; GANDOLFI, L.; AUTORA.
GRÜN, Anselm (2011), A sublime arte de envelhecer e tornar-se uma bênção para os outros. Prior Velho: Paulinas.
HESSE, Hermann (2018), Com a maturidade fica-se mais jovem. Rio de Janeiro, São Paulo: Record.
LEVY, Becca Mind Matters: Cognitive and Physical Effects of Aging Self-Stereotypes, The Journals of Gerontology: Series B, v. 58, n. 4, July 2003.
LIMA-COSTA, Maria Fernanda (2018), “Envelhecimento e saúde coletiva: estudo longitudinal da saúde dos idosos brasileiros (ELSI-Brasil)”. Revista de Saúde Pública, v. 52, p. 2s.
MAGALHÃES, Nancy Alessio. (2013), “Fios de testemunhos de lutas: memória, imagem e história oral” In MARCAS DA TERRA, MARCAS NA TERRA. Um estudo da terra como patrimônio cultural e histórico - Guarantã do Norte-MT (1984-1990). Brasília, Ed. UnB.
MARMOT, Michael.; ALLEN Jessica (2014), “Social Determinants of Health Equity”. Am J Public Health. September; 104(Suppl 4): S517–S519.
MAUSS, Marcel (2003), Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.
AUTORA.
NUSSBAUM, Martha; LEVMORE, Saul. (2017), Aging Thoughtfully: Conversations about Retirement, Romance, Wrinkles, and Regret. Oxford University Press.
OMS. (2017). Ageing, older persons and the 2030 agenda for sustainable development. United Nations Development Programme; New York.
OMS. Global report on ageism. Geneva: World Health Organization; 2021.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
VASCONCELOS, Ana Maria Nogales; GOMES, Marília Miranda Forte (2012), “Transição demográfica: a experiência brasileira”. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 21, n. 4, p. 539-548. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742012000400003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 mar. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Oikos: Família e Sociedade em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Oikos: Família e Sociedade em Debate. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Para a disponibilização e utilização dos artigos em acesso aberto, o periódico adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International Public License: CC BY 4.0. Isso significa que outras pessoas podem compartilhar - copiar ou distribuir o material em qualquer mídia ou formato; adaptar - remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, desde que atribuído o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações" (CC BY 4.0).
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Quanto às questões de plágio, a Oikos utiliza o software de verificação de similaridade de conteúdo – política de plágio (CopySpider) nos artigos submetidos ao periódico.
Ao submeter o artigo, o autor se compromete que os dados relatados no artigo não são resultados de má conduta ética, tais como: dados produzidos, uso indevido de imagens, falsificação, plágio, autoplágio ou duplicidade. O autor declara que nada no artigo infringe qualquer direito autoral ou de propriedade intelectual de outrem, pois, caso contrário, ele poderá responder integralmente por qualquer dano causado a terceiros, em todas as esferas administrativas e jurídicas cabíveis, nos estritos termos da Lei nº 9.610/98