O preconceito presente no cotidiano da pessoa idosa institucionalizada
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v35i2.15335Palavras-chave:
Preconceito, Envelhecimento, Ageísmo, ILPIResumo
O trabalho apresenta reflexões acerca do preconceito sofrido pela pessoa idosa simplesmente por ter chegado nesse estágio da vida, essa forma de preconceito se chama ageísmo ou idadismo e está presente no dia a dia da sociedade, na maioria das vezes não se apresenta como discurso de ódio, nem como má intenção, mas em atitudes e falas do cotidiano que não tem o intuito de causar nenhuma forma de mal estar, porém acaba reproduzindo uma cultura de preconceito. Quando se fala em preconceito sofrido pela pessoa idosa, é preciso que se pense no idoso institucionalizado, residente em ILPI, que carrega consigo, além do preconceito baseado em senso comum acerca da idade, também o fato de residir em uma instituição que, para chegar a ser um local de garantia de direitos, no passado segregou o idoso do resto da sociedade, assim sendo, o acolhido em ILPI carrega o estigma do asilo.
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