ATRIBUTOS FÍSICOS DE SOLOS SOB A CONSORCIAÇÃO GRAMÍNEAS-LEGUMINOSAS NO NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS

Autores

  • João Vidal de Negreiros Neto
  • Antonio Clementino dos Santos
  • Perlon Maia dos Santos
  • Thiago Martins dos Santos
  • Ana Flávia Gouveia de Faria

DOI:

https://doi.org/10.13083/reveng.v18i2.156

Palavras-chave:

Compactação, densidade, porosidade

Resumo

O manejo de solo tem como objetivo melhorar as condições químicas, físicas, biológicas e promover condições favoráveis ao desenvolvimento das culturas. O experimento foi conduzido na Fazenda da Escola de Medicina Veterinária – UFT, utilizando-se duas classes de solos (Neossolo Quartzarênico Órtico típico - RQo e Argissolo Vermelho Eutroférrico - PVef), com o objetivo de avaliar o efeito da consorciação gramínea-leguminosa na qualidade dos solos, mediante a quantificação de alguns atributos físicos. Os tratamentos corresponderam a quatro gramíneas e duas leguminosas plantadas isoladamente e em consórcio: capim Marandu (Brachiaria brizantha cv Marandu), MG-5 (B. brizantha cv MG-5), Tanzânia (Panicum maximum Jacq cv Tanzânia) e Mombaça (P. maximum Jacq cv Mombaça), Stylosanthes Campo Grande (Stylosanthes. capitata + S. macrocephala cv Campo Grande) e Stylosanthes Mineirão (S. guianensis cv Mineirão). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 14 tratamentos e quatro repetições em duas áreas experimentais. Foram avaliadas a umidade, densidades (do solo e de partículas), porosidade total e resistência à penetração (RP). No Neossolo houve aumento na RP, com a redução da porosidade e no Argissolo não houve correlação negativa com a porosidade. No Neossolo a densidade respondeu positivamente aos tratamentos, em relação ao início do experimento. Os capins Tanzânia e Mombaça consorciados com Campo Grande foram os que mais reduziram a compactação em Neossolo. No Argissolo, Marandu plantado isoladamente e em consórcio com o Mineirão apresentaram menores valores de RP. Os valores de RP nos dois solos estiveram próximos apenas nas camadas de 0 a 10 cm e 50 a 60 cm, sendo que nas demais profundidades o Argissolo apresentou maiores valores de resistência à penetração.

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Publicado

2010-04-27

Como Citar

Neto, J. V. de N., dos Santos, A. C., dos Santos, P. M., dos Santos, T. M., & de Faria, A. F. G. (2010). ATRIBUTOS FÍSICOS DE SOLOS SOB A CONSORCIAÇÃO GRAMÍNEAS-LEGUMINOSAS NO NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS. Revista Engenharia Na Agricultura - REVENG, 18(2), 140–150. https://doi.org/10.13083/reveng.v18i2.156

Edição

Seção

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