Naturalización de la desigualdad en Brasil
un diálogo con Carl Schmitt, Walter Benjamin y Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.32361/2023150216560Palabras clave:
Desigualdad, Brasil, Schmitt, Benjamin, AgambenResumen
El artículo establece un diálogo entre las teorías de Carl Schmitt, Walter Benjamin y Giorgio Agamben, transponiéndolas a la realidad social brasileña. La naturalización de la desigualdad constituye una marca cruel de nuestra sociedad, y la filosofía del derecho contribuye a un enfoque jurídico que tiene en cuenta las disparidades sociales. Se hará, primeramente, un análisis del estado de excepción a la luz de las obras de Benjamin y Agamben. Posteriormente, con Schmitt, la cuestión de la excepción será analizada en conjunto con la decisión política, demostrando el vínculo intrínseco entre derecho y política y el reflejo de esto en el agravamiento de las desigualdades sociales. Se establecerá la diferencia entre los conceptos de "enemigo", de Schmitt, y homo Sacer, de Agamben, en la instauración del estado de excepción y cómo el concepto de "enemigo" fue desvirtuado con la construcción de la Teoría del Derecho Penal del Enemigo.
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