O fenômeno da cultura de massas em Hannah Arendt

Autores

  • Tamara Tainah Lopes e Silva Universidade Federal de São João del Rei
  • José Luiz de Oliveira Universidade Federal de São João del Rei

Resumo

Quando se trata de compreender os temas políticos da contemporaneidade, Hannah Arendt (1906-1975) desponta como uma das pensadoras mais notáveis e engajadas com as questões de seu próprio tempo, retirando das experiências concretas a base para iluminar a reflexão política do século XX. Com efeito, o presente artigo tem como objetivo apontar um caminho para a compreensão do fenômeno da cultura de massas a partir das considerações feitas pela intelectual de origem alemã. Nossa pretensão é refletir, à luz do pensamento arendtiano, sobre a problemática relação entre a sociedade moderna e a cultura. No decorrer do desenvolvimento humano, quando a massa da população, livre das pesadas jornadas de trabalho, passa a dispor de momentos de lazer, torna-se necessário conceber novas formas de entretenimento. Nesse contexto, Arendt volta sua atenção para o que acontece à cultura sob as discrepantes condições desse novo tipo de organismo social.  

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Biografia do Autor

Tamara Tainah Lopes e Silva, Universidade Federal de São João del Rei

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) da Universidade Federal de São João del-Rei.

José Luiz de Oliveira, Universidade Federal de São João del Rei

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Associado IV do Departamento de Filosofia e Métodos da Universidade Federal de São João del-Rei.

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Publicado

2023-11-22

Como Citar

Silva, T. T. L. e, & Oliveira, J. L. de. (2023). O fenômeno da cultura de massas em Hannah Arendt. Revista De Ciências Humanas, 4(23). Recuperado de https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/17121

Edição

Seção

As origens do fim do mundo