O pensamento de Lélia Gonzalez na Educação

Amefricanidade, Pretuguês e outras categorias

Autores

  • Camila Santos Pereira Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ) https://orcid.org/0000-0002-6149-0520
  • Anamaria Ladeira Pereira Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). https://orcid.org/0000-0003-1459-3508
  • Fernando Pocahy Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ProPEd e PPGPS, Coordenador do geni - estudos de gênero e sexualidade. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2, Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) e Procientista (UERJ-FAPERJ). https://orcid.org/0000-0002-7884-4647

Resumo

No campo dos estudos sociológicos, sobretudo no Brasil, observamos a intencional defasagem de referências a intelectuais negras, no processo formativo, seja na Educação Básica ou no Ensino Superior. A ausência de autoras como Lélia Gonzalez, antropóloga, historiadora, filósofa, ativista, uma das pensadoras mais importantes do século XX, só se explica devido ao violento racismo institucional. Através da revisão bibliográfica, apresentamos suas principais contribuições para a academia e para os movimentos sociais. Em seguida, articulamos nossa pesquisa sobre o conceito de amefricanidade como uma potência pedagógica e suas possíveis intersecções com a Sociologia, compartilhando inquietações e questionamentos.  Ao articular a leitura amefricana do nosso passado e presente, encontramos referências não hegemônicas para interpretar os processos educativos e a produção de conhecimento. Em movimento, portanto, no intuito de problematizar os parâmetros discriminatórios e racistas e redefinir nosso projeto de sociedade. Por fim, ressaltamos a importância do pensamento de Lélia Gonzalez.

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Biografia do Autor

Camila Santos Pereira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Bolsista Mestrado Nota 10 - FAPERJ. Especialista em Orientação Educacional (UNIASSELVI). Licenciada em Ciências Sociais (UFRGS). Integrante do geni - estudos de gênero e sexualidade e do GEETRANS - Grupo de Estudos em Educação e Transgressão.

Anamaria Ladeira Pereira, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ).

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Integrante do geni - estudos de gênero e sexualidade e do Núcleo de Pesquisa e Desconstrução de Gêneros (DEGENERA), ambos na UERJ. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Fernando Pocahy, Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ProPEd e PPGPS, Coordenador do geni - estudos de gênero e sexualidade. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2, Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) e Procientista (UERJ-FAPERJ).

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ ProPEd e PPGPS, Coordenador do geni - estudos de gênero e sexualidade. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2, Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) e Procientista (UERJ-FAPERJ).

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Publicado

2021-12-28

Como Citar

Santos Pereira, C., Ladeira Pereira, A., & Pocahy, F. (2021). O pensamento de Lélia Gonzalez na Educação: Amefricanidade, Pretuguês e outras categorias. Revista De Ciências Humanas, 2(21). Recuperado de https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/12997