Repensando a existência humana:
uma visão sistêmica sobre os problemas ambientais
DOI:
https://doi.org/10.47328/rpv.v13i3.18520Palavras-chave:
Educação Ambiental, Pensamento Sistêmico, Resolução de Problemas AmbientaisResumo
O presente ensaio teórico objetiva discutir a relevância da formação de cidadãos com uma visão sistêmica sobre os problemas socioambientais para que, agora e futuramente, possam atuar de maneira crítica, criativa, politizada e proativa na resolução dos mesmos. A pauta de discussão a respeito de problemas mundiais, como os ambientais, tem sido objeto de interesse de grande parte dos países do mundo, tendo em vista as suas consequências globais. A Educação Ambiental e para o Desenvolvimento Sustentável, no contexto escolar da Educação Básica, se configura como um espaço democrático para discussões críticas de possíveis soluções criativas para as problemáticas globais emergentes. Como principal apontamento destacamos que as questões relacionadas ao meio ambiente não podem ser compreendidas de maneira isolada, visto que suas origens são sistêmicas e suas consequências planetárias.
Downloads
Referências
AGBEDAHIN, V. Sustainable development, education for sustainable development, and the 2030 agenda for sustainable. Sustainable Development, v. 27, n. 4, p. 669-680, 2019.
AIRES, B.; SUANNO, J. H. A criatividade no âmbito da ecoformação: Uma perspectiva a partir da complexidade e da transdisciplinaridade. Revista Signos, v. 39, n. 1, p. 237-248, 2018.
ARAÚJO, E. D. J.; ADÃO, J. M. Teoria da complexidade: uma análise reflexiva para repensar o trabalho pedagógico nas turmas multisseriadas. Revista Ponto de Vista, v. 13, n. 1, 2024.
BOTÊLHO, L. A. O bem viver, educação ambiental e crise pandêmica. Pesquisa em Educação Ambiental, v. 16, n. 2, p. 116-131, 2021.
CABREIRA, J.; BACH, M. M. A teoria complexa e suas implicações para uma proposta de educação integral. Revista Signos, v. 42, n. 2, p. 223-233, 2021.
CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2006.
CAPRA, F.; LUISI, P. A visão sistêmica da vida: uma concepção unificada e suas implicações filosóficas políticas, sociais e econômicas. Tradução de Mayra Eichemberg. São Paulo: Cultrix, 2014.
CARVALHO, E. S.; RAMOS-JÚNIOR, D. Do desenvolvimento sustentável ao envolvimento integrado. Ecopedagogias como opções decoloniais. Revista Iberoamericana de Educación, v. 73, n. 1, p. 35-60, 2017.
CINCOTTO-JUNIOR, S. Ecologizar o pensamento, regenerar a vida: Para celebrar os 100 anos de Edgar Morin. Ponto-E-Vírgula, v. 29, n. 1, p.21-35, 2021.
CLARK, R. M.; STABRYLA, L. M.; GILBERTSON, L. M. Sustainability coursework: student perspectives and reflections on design thinking. International Journal of Sustainability in Higher Education, v. 21, n. 3, p. 593-611, 2020.
CONCEIÇÃO, G. A. Identidade cultural e o sentimento de pertencimento. Revista Signos, v. 39, n. 01, p. 104-125, 2018.
CONSORTE-MCCREA, A.; NEWING, H. Creating spaces for interdisciplinary exchange in higher education: a case study. Local Economy, v. 30, n. 3, p. 265–279, 2015.
GRUPO DE TRABALHO DA SOCIEDADE CIVIL PARA A AGENDA 2030. VI Relatório luz da sociedade civil Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável Brasil. 2022. Disponível em: https://gtagenda2030.org.br/relatorio-luz/relatorio-luz-2022/Acesso em: 09 mar. 2024.
GRUPO DE TRABALHO DA SOCIEDADE CIVIL PARA A AGENDA 2030. VII Relatório luz da sociedade civil Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável Brasil. 2023. Disponível em: https://gtagenda2030.org.br/relatorio-luz/relatorio-luz-do-desenvolvimento-sustentavel-no-brasil-2023/ Acesso em: 10 mar. 2024.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Indicadores Brasileiros para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasília: IBGE, 2022. Disponivel em: https://odsbrasil.gov.br/ Acesso em: 10 out. 2023
KERN, Margaret et al. Systems informed positive psychology. The Journal of Positive Psychology, v. 15, n. 6, p. 705–715, 2019.
KOLLECK, Nina. The emergence of a global innovation in education: Diffusing education for sustainable development through social networks. Environmental Education Research, v. 25, n. 11, p. 1635-1653, 2019.
LAYRARGUES, P. Muito além da natureza: Educação ambiental e reprodução social. In C. LOUREIRO; P. LAYRAGUES; R. CASTRO (Orgs.). Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2006. p. 72-103.
LAYRARGUES, P. Pandemias, colapso climático, antiecologismo: Educação Ambiental entre as emergências de um ecocídio apocalíptico. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 15, n. 4, p. 01-30, 2020.
LEFF, E. Saber ambiental: Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001.
MAROULI, C. Sustainability Education for the Future? Challenges and Implications for Education and Pedagogy in the 21st Century. Sustainability, v. 13, n. 5, p. 2-15, 2021.
MORAES, M. C. Pensamento eco-sistêmico: educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. São Paulo: Vozes, 2004.
MORAES, M. C.; NAVAS, Juan. Miguel. Transdisciplinaridade, criatividade e educação. Campinas: Papirus, 2019.
MORÉS, A.; SOARES, E. Ecologizando saberes: possibilidades para criar ecologias de aprendizagem no devir da pandemia. Revista Cocar. Belém, v. 18, n. 36, p. 1-17, 2023.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2008.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Silva e Jeanne Sawaya. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
OLIVEIRA, Z. M. O elo entre a educação, o desenvolvimento sustentável e a criatividade. Revista Iberoamericana de Educación, v. 51, n. 3, p. 1-10, 2010.
ORGANISATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT. The future of education and skills: education 2030. Paris: OECD, 2018. Disponível em: https://www.oecd.org/education/2030/E2030%20Position%20Paper%20(05.04.2018).pdf Acesso em: 20 jan. 2024.
PARÍS-ALBERT, S. Educación para la Paz, Creatividad Atenta y Desarrollo Sostenible. Revista Internacional De Educación Para La Justicia Social, v. 8, n. 1, p. 27-41, 2019.
RAMADHAN, S.; SUKMA, E.; INDRIYANI, V. Environmental education and disaster mitigation through language learning. The 1st International Conference on Environmental Sciences. Boston: IOP Publishing, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1088/1755-1315/314/1/012054 Acesso em: 02 de fev. 2024.
RODRIGUES, M; CHAGAS-FERREIRA, J. Breve retrospectiva e perspectivas futuras da Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 18, n. 6, p. 329-343, 2023a.
RODRIGUES, M; CHAGAS-FERREIRA, J. Programas de estímulo à criatividade em escolas: Uma revisão sistemática. Linhas Críticas, v. 29, n. 1, p. e47206, 2023b.
SAITO, C; BASTOS, F; ABEGG, I. Teorias-guia educacionais da produção dos materiais didáticos para a transversalidade curricular do meio ambiente do MMA. Revista Iberoamericana de Educación, v. 45, n. 2, p. 1-10, 2008.
SANTOS, L.; MENDES-NETO, O. Escola casa verde: rupturas e reorganização do processo ensino aprendizagem. Revista Signos, Lajeado, v. 38, n. 2, p. 195-211, 2017.
UNITED NATIONS. Transforming our world: The 2030 agenda for sustainable development. New York: UN, 2015. Disponível em: https://sdgs.un.org/2030agenda Acesso em: 15 jan. 2024
UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC, AND CULTURAL ORGANIZATION. Rethinking education: towards a global common good? Paris: UNESCO, 2015. Disponível em: https://unevoc.unesco.org/e-forum/RethinkingEducation.pdf Acesso em: 03 fev. 2024.
VIRAPONGSE, A. et al. A social-ecological systems approach for environmental management. Journal of Environmental Management, v. 178, n. 1, p. 83-91, 2016.
XIANG, X.; MEADOWS, M. Preparing adolescents for the uncertain future: concepts, tools and strategies for teaching anthropogenic environmental change. Sustainability, v. 12, n. 17, p. 1-12, 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Ponto de Vista
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
POLITICA DE ACESSO LIVRE
A revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o principio de disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público e proporcionar a democratização do conhecimento.
A Revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
