Relações familiares: quais as consequências no desenvolvimento dos filhos?

quais as consequências no desenvolvimento dos filhos?

Autores

  • Alcione Januária Teixeira da Silveira Centro Universitário Univertix
  • Fernanda Bicalho Pereira Faculdade Vértice – Univértix / MG https://orcid.org/0000-0002-7061-6236
  • Shayenne de Souza Figueiredo Breguez Faculdade Vértice – Univértix / MG
  • Milene Maria Santos Braga Faculdade Vértice – Univértix / MG

DOI:

https://doi.org/10.31423/oikos.v35i1.15717

Palavras-chave:

Convivência Familiar, Institucionalização, Desenvolvimento Humano

Resumo

Trata-se de um estudo sobre as relações familiares e suas consequências no desenvolvimento dos filhos. O estudo será realizado em uma instituição de acolhimento em um município da Zona da Mata mineira. A família representa a gênese, a base da formação do sujeito. Ela constitui o primeiro sistema social dentro do qual o ser humano cresce e se desenvolve. Sendo assim, o objetivo do estudo é analisar as relações familiares e sua influência no desenvolvimento dos filhos, levando em consideração o papel que a família exerce desde os anos iniciais e o quanto a presença ou ausência dela pode causar impacto na vida do sujeito. Os resultados evidenciaram que a ausência familiar causa um vazio, o qual desencadeia vulnerabilidades e miséria e que por mais que haja a atuação do Estado, poucas oportunidades são criadas para minimizar essas consequências e possíveis transtornos mentais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernanda Bicalho Pereira, Faculdade Vértice – Univértix / MG

Psicóloga, graduada pela UFMG, Mestrado em Saúde e Enfermagem pela UFMG, professora na Faculdade Univértix.

Shayenne de Souza Figueiredo Breguez, Faculdade Vértice – Univértix / MG

Graduanda em Psicologia pela Faculdade Vértice – Univértix / MG

Milene Maria Santos Braga, Faculdade Vértice – Univértix / MG

Graduanda em Psicologia pela Faculdade Vértice – Univértix / MG.

Referências

ALMASAN, Daisy Ariane. ÁLVARO, Alex Leandro Teixeira. A importância do senso de limites para o desenvolvimento da criança. Revista Científica Eletrônica de Psicologia- issn: 18060625. Garça/SP. Ano IV – Número 7 – Novembro de 2006.

ALMEIDA, Emanoelle Bonácio de. A relação entre pais e escola: a influência da família no desempenho escolar do aluno. Universidade Estadual de Campinas. Campinas – SP, 2014.

AMADO, João. Ambiente disciplinar em escolas do primeiro ciclo: as normas e as regras de convivência. Universidade do Minho, 2009. ISBN- 978-972-8746-71-1 197.

ARPINI, Dorian Mônica. Repensando a perspectiva institucional e a intervenção em abrigos para crianças e adolescentes. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 23, n. 1, p. 70-75, Mar. 2003.

BARBOSA, Rui. Dicionário informal, 13 jun. de 2012. Disponível em: https://www.dicionarioinformal.com.br/avi%C3%A3ozinho/. Acesso em 27 jun. de 2020.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. 2011.

BASTOS, Adriana. Considerações sobre a clínica psicanalítica na instituição pública destinada ao atendimento de usuários de álcool e/ou drogas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 2009.

BRAGA, Claudia Pellegrini; D'OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas. Políticas públicas na atenção à saúde mental de crianças e adolescentes: percurso histórico e caminhos de participação. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 401-410, Feb. 2019.

BRASIL. Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Brasília, Junho de 2009.

CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de; ALMEIDA, Paulo Henrique de. Família e proteção social. São Paulo Perspec., São Paulo , v. 17, n. 2, p. 109-122, June 2003.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2008.

DESSEN, Maria Auxiliadora. A Família e a Escola como contextos de desenvolvimento humano. Universidade de Brasília, Distrito Federal, 2007.

DSM V - MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS. American Psychiatric Association. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

FACO, Vanessa Marques Gibran. MELCHIORI Lígia Ebner. Conceito de família: adolescentes de zonas rural e urbana. São Paulo: Cultura Acadêmica, Editora Unesp, 2009.

FARIAS, Marcia Grasiela Silva de. A Importância da preservação e restituição do vínculo familiar nos abrigos. Universidade Federal de Santa Catarina. Santa Catarina. 2003.

FHEMIG. Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Centro Psíquico da Adolescência e Infância. Belo Horizonte, 2020. Disponível em: http//www.fhemig.mg.gov.br/atendimento/complexo-de-saude-mental/centro-psiquico-da-adolescencia-e-infancia. Acesso em 28 jun. de 2020.

FRANCO, Elen Caroline; LOPES, Andréa Cintra; LOPES-HERRERA, Simone Aparecida. Linguagem receptiva e expressiva de crianças institucionalizadas. Rev. CEFAC, São Paulo, v. 16, n. 6, p. 1837-1841, dez. 2014.

FREIRE, Isabel. Percursos disciplinares e contextos escolares – Dois estudos de caso.Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Lisboa. 2001.

FREITAS, Neli Klix. Políticas Públicas e Inclusão: Análise e Perspectivas Educacionais. Jornal de Políticas educacionais. N° 7 | Janeiro, Junho de 2010. PP. 25–34. 25 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Curitiba, Paraná.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. Editora Perspectiva. São Paulo. 1961.

GOLDENBERG, Mírian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997.

GOMES, Mônica Araújo; PEREIRA, Maria Lúcia Duarte. Família em situação de vulnerabilidade social: uma questão de políticas públicas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 357-363, abril. 2005.

IANNELLI, Andrea. et al. Reintegração familiar de crianças e adolescentes em acolhimento institucional em municípios brasileiros de diferentes portes populacionais. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 39-48, Jan. 2015.

LIMA, Miguel Moacyr Alves. O direito da criança e do adolescente: fundamentos para uma abordagem principiológica.Tese (Doutoradoem Direito), Curso de Pós-Graduação em Direito, Universidade Federalde Santa Catarina, Florianópolis, 2001.

LUBI, Ana Paola Lopes. (2003). Estilo parental e comportamento socialmente habilidoso da criança com pares.In Maria. Zilah. Brandão et al. Sobre comportamento e cognição. Vol 11. p.536-541. Santo André: Esetec.

LÜDKE, Menga. ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, EPU, 1986.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MOLLO-BOUVIER, Suzanne. Transformação dos modos de socialização das crianças: uma abordagem sociológica. Educ. Soc.,Campinas,v. 26, n. 91, p. 391-403, Aug. 2005.

NUNES, Carlos Henrique Sancineto da Silva; HUTZ, Claudio Simon. Construção e validação da escala fatorial de socialização no Modelo dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 20, n. 1, p. 20-25, 2007.

NUNES, Carlos Henrique Sancineto da Silva et al. Processo de Validação da Escala Fatorial de Extroversão. Campinas, São Paulo. 2003.

PEREIRA, Potyara Amazoneida Pereira. Mudanças estruturais, política social e papel da família: crítica ao pluralismo de bem-estar. 6. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

PETRINI, João Carlos. Pós-Modernidade e Família: um itinerário de compreensão. 1ªedição. Baurú – SP: Edusc, 2003.

PRATTA. Elisângela Maria Machado. SANTOS. Manoel Antonio dos. Família e adolescência: a influência do contexto familiar no desenvolvimento psicológico de seus membros. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 12, n. 2, p. 247-256, maio/ago. 2007.

ROSA, Elizabete Terezinha Silva. 101 perguntas e respostas sobre alternativas de convivência familiar: família de apoio guarda e apadrinhamento afetivo. São Paulo: 2003.

SANARE, Sobral. Grupo de familiares em CAPS ad: acolhendo e reduzindo tensões. Revista de Políticas Públicas, v.14, n.1, p.81-86, jan./jun., 2015.

SCAGLIA, Andressa Pin; MISHIMA-GOMES, Fernanda Kimie Tavares; BARBIERI, Valéria. Paternidade em Diferentes Configurações Familiares e o Desenvolvimento Emocional da Filha. Psico-USF, Campinas, v. 23, n. 2, p. 267-278, June 2018 .

SCHMIDT, Beatriz et al .Percepções Parentais sobre o Temperamento Infantil e suas Relações com as Variáveis Sociodemográficas das Famílias. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 34, e3436, 2018.

SILVA, Nancy Capretz Batista da et al. Variáveis da família e seu impacto sobre o desenvolvimento infantil. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 16, n. 2, p. 215-229, 2008.

SOUZA, Jacqueline Pereira de. A importância da família no processo de desenvolvimento da aprendizagem da criança. INESC - Instituto de Estudos Superiores do Ceará. Fortaleza, 2012.

STUBBE, Dorothy. Psiquiatria da infância e Adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN: 9788536315249.

VECTORE, Célia; CARVALHO, Cíntia. Um olhar sobre o abrigamento: a importância dos vínculos em contexto de abrigo. Psicol. Esc. Educ. (Impr.).Campinas, v. 12, n. 2, p. 441-449, Dec. 2008.

ZAGURY, Tânia. Limites sem trauma. 57. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

Downloads

Publicado

2024-08-16

Como Citar

Januária Teixeira da Silveira, A., Bicalho Pereira, F., de Souza Figueiredo Breguez, S., & Maria Santos Braga, M. (2024). Relações familiares: quais as consequências no desenvolvimento dos filhos? quais as consequências no desenvolvimento dos filhos?. Oikos: Família E Sociedade Em Debate, 35(1). https://doi.org/10.31423/oikos.v35i1.15717

Edição

Seção

Dossiê Temático