Estratégicas de supervisão técnica no âmbito proteção social básica
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v33i2.14742Palavras-chave:
Gestão. SUAS. Supervisão Técnica. Proteção Básica.Resumo
O estudo objetivou apresentar as estratégias adotadas pela gestão da Proteção Social Básica para a realização de ações de supervisão técnica junto às equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) em um município da Zona da Mata Mineira, no período de 2017 a 2020. Como método foi utilizado o relato de experiência e como aporte teórico adotou-se a Psicologia Social Comunitária. Apresentou-se as seguintes estratégias: Estruturação de procedimentos de trabalho; Grupos de Capacitação; Intervenções nos processos grupais das equipes de trabalho; Monitoramento e avaliação das estratégias adotadas. Pôde-se observar que as práticas de supervisão técnica contribuem para a qualificação dos serviços ofertados, além de auxiliar a própria gestão no desenvolvimento de estratégias coerentes com a realidade vivenciada pelos profissionais em seu cotidiano de trabalho.
Downloads
Referências
BRASIL. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS. Brasília: MDS, 2006.
BRASIL. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS. Brasília: MDS, 2012a.
BRASIL. Política Nacional de Educação Permanente do SUAS. 1ª ed. Brasília: MDS, 2013.
BRASIL. Tipificação dos serviços socioassistenciais. Reimpressão. Brasília: MDS, 2014.
BRASIL. Trabalho social com famílias do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF – v.2. Brasília. MDS, 1ª edição, 2012b.
BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 10.282, de 20 de março de 2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/decreto/D10282.htm. Acesso em: 11 de dezembro de 2020.
BRASIL. Secretaria Nacional de Assistência Social. Sistema de Registro Mensal de Atendimentos – RMA Vigilância Socioassistencial – SNAS, 2021. Disponível em: https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/atendimento/auth/index.php. Acesso em: 11 jan. 2021.
CARMONA, Rafael Garcia; SANTOS, Daraci Rosa dos. A supervisão técnica em serviços do SUAS: uma competência profissional em construção no Serviço Social. Humanidades em Perspectivas, v. 2, n. 1, 2019. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revista-humanidades/index.php/revista-humanidades/article/view/24. Acesso em: 25 fev. 2021.
CIT, Comissão Intergestores Tripartite. Resolução nº 5, de 3 de maio de 2010. Acesso em: 25 fev. 2021. Disponível em: http://blog.mds.gov.br/redesuas/resolucao-no-5-de-3-de-maio-de-2010/. Acesso em: 25 fev. 2021.
CNAS, Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução nº 6 de 13 de abril de 2016. Brasília, DF. Acesso em: 25 fev. 2021. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/22684659/do1-2016-04-25-resolucao-n-6-de-13-de-abril-de-2016-22684535. Acesso em: 25 fev. 2021.
CNS, Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf. Acesso em: 25 de fevereiro de 2021.
GÓIS, Cezar Wagner de Lima. Noções de Psicologia Comunitária. Fortaleza: Edições UFC, 1994. 135p.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n. 5, p. 7-41, 1995. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773/1828. Acesso em: 14 jun. 2021.
KASPARY, Magda Capellão; SEMINOTTI, Nedio Antonio. Os processos grupais e a gestão de equipes no trabalho contemporâneo: compreensões a partir do pensamento complexo. Revista de Administração Mackenzie, 13(2), p. 15-43, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ram/a/LMJDCMQ9BFWwvpwDvYz5jvk/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 de fevereiro de 2021.
KUHN, Marisa Canello; SCORTEGAGNA, Silvana Alba. A relevância da empatia no desenvolvimento inter-relacional em equipes de trabalho. EGEPE - encontro de estudos sobre empreendimento e gestão de pequenas empresas, v. 9, 2016. Disponível em: https://anegepe.org.br/wp-content/uploads/2021/09/385-1.pdf. Acesso em: 25 fev. 2021.
LANE, Sílvia Tatiana Maurer. Histórico e fundamentos da psicologia comunitária no Brasil. In: Campos, H. F. C. (Org.). Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. 8ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
MADEIRA, Lígia Mori. et al. A implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) na Região Metropolitana de Porto Alegre: setores de monitoramento e avaliação como estratégia de qualificação da gestão da assistência social no Rio Grande do Sul, Brasil. In XVIII Congreso Internacionl del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, p. 1-29, 2013. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/93224. Acesso em: 25 fev. 2021.
MARTÍN-BARÓ, Ignácio. Sistema, grupo y poder. Psicología social desde Centroamérica II. San Salvador: UCA Ed. Colección Textos Universitarios, 10, 1989.
MARTINS, Alexandra da Rosa, et. al. Relações interpessoais, equipe de trabalho e seus reflexos na atenção básica. Revista Brasileira de Educação Médica, 36 (1, Suppl. 2), p. 6-12, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/MXJrhLQyhcyHq8zDkzp7yHs/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 fev. 2021.
MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE). Subsecretaria de Assistência Social (SUBAS). Módulo II: O planejamento e a execução das ações sociossistenciais nos contextos de pandemia e pós-pandemia, 2020.
NOAL, Débora da Silva; PASSOS, Maria Fabiana Damasio; FREITAS, Carlos Machado de. (Orgs.). Recomendações e orientações em saúde mental e atenção psicossocial na COVID-19. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2020.
PIANCASTELLI, Carlos Haroldo; FARIA, Horácio Pereira de; SILVEIRA, Marília Resende da. O trabalho em equipe. Santana J. P (Org.). Organização do cuidado a partir de problemas: uma alternativa metodológica para a atuação da equipe de saúde da família. Brasília: OPAS/Representação do Brasil, p. 45-50, 2000.
ROSEIRO, Carolina. Avaliação Psicológica e Políticas Públicas. In: CFP. (2019). Avaliação Psicológica: área em expansão. Diálogos, Psicologia Ciência e Profissão, ano 15, n. 10, 2019.
SILVEIRA, Jucimeri Isolda. Gestão do trabalho: concepção e significado para o SUAS. In BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Gestão do trabalho no âmbito do SUAS: Uma contribuição Necessária. Brasília, DF: MDS, 2011.
TENÓRIO, Fernando Guilherme; ROZENBERG, Jacob Eduardo. Gestão pública e cidadania: metodologias participativas em ação. Revista de Administração Pública, 31(4), p. 101-125, 1997. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7882/6551. Acesso em: 25 fev. 2021.
VOSS, Anne; DIAS, Maria Sara de Lima. Expressão emocional e o processo de supervisão técnica. In: Dias, M. S. L. (Org.). Lev Vygotsky: uma leitura (inter)disciplinar. [recurso eletrônico]. Maria Sara de Lima Dias (Org.). Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2020. Disponível em: https://even3.blob.core.windows.net/anais/291304.pdf. Acesso em: 25 fev. 2021.
XIMENES, Verônica Morais; PAULA, Luana Rêgo Colares de; BARROS, João Paulo Pereira. Psicologia comunitária e política de assistência social: diálogos sobre atuações em comunidades. Psicologia: Ciência e Profissão, 29(4), p. 686-699, 2009. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000400004. Acesso em: 25 fev. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Oikos: Família e Sociedade em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Oikos: Família e Sociedade em Debate. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Para a disponibilização e utilização dos artigos em acesso aberto, o periódico adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International Public License: CC BY 4.0. Isso significa que outras pessoas podem compartilhar - copiar ou distribuir o material em qualquer mídia ou formato; adaptar - remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, desde que atribuído o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações" (CC BY 4.0).
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Quanto às questões de plágio, a Oikos utiliza o software de verificação de similaridade de conteúdo – política de plágio (CopySpider) nos artigos submetidos ao periódico.
Ao submeter o artigo, o autor se compromete que os dados relatados no artigo não são resultados de má conduta ética, tais como: dados produzidos, uso indevido de imagens, falsificação, plágio, autoplágio ou duplicidade. O autor declara que nada no artigo infringe qualquer direito autoral ou de propriedade intelectual de outrem, pois, caso contrário, ele poderá responder integralmente por qualquer dano causado a terceiros, em todas as esferas administrativas e jurídicas cabíveis, nos estritos termos da Lei nº 9.610/98
