Fatores que se interpõem a formação de hábitos alimentares saudáveis na infância e na adolescência
a visão das mães, dos pais ou responsáveis
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v33i2.14690Palavras-chave:
Fatores, Hábitos alimentares, Crianças, AdolescentesResumo
A formação de hábitos alimentares saudáveis na infância é crucial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde em todas as fases da vida. Considerando esse pressuposto esse estudo objetivou identificar, analisar e compreender os fatores que se interpõem à formação de hábitos alimentares saudáveis na infância e na adolescência, a partir das representações sociais das mães, dos pais ou responsáveis pelas crianças e pelos/as adolescentes, participantes de um projeto de extensão desenvolvido pelo Departamento de Ciências do Consumo/UFRPE. Trata-se de um estudo de caso, de natureza explicativa e abordagem qualitativa. A amostra é composta de 25 mães, pais ou responsáveis, sujeitos da pesquisa, com os/as quais se realizou a coleta de dados através de um formulário de entrevista. Os resultados mostram, entre outros fatores relevantes, a falta de conhecimento acerca do assunto e a preferência pelos gostos e os sabores alimentares familiares, como influentes na formação dos hábitos alimentares.
Downloads
Referências
ALBERTINI, Marcelize Niviadonski Brites; DOMINGUES, Soraya Correa. Infância, consumo e educação: conexões e diálogos. R. Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.13, n.1, p. 21-37 Jan-Abr. 201
ALBUQUERQUE, Bruno Pinto. A última interpretação freudiana da religião. 2016.
ALCÂNTARA, Anelise Montaes; VESCE, Gabriela Eyng Possolli. As representações sociais no discurso do sujeito coletivo no âmbito da pesquisa qualitativa. In: Congresso Nacional de Educação. 2008. p. 2208-2220.
ARAÚJO, Vitor Daniel Santos. Representações sociais dos pais e/ou responsáveis pelas crianças e pelos/as adolescentes do projeto ações socioeducativas sobre alimentos, nutrição, hábitos alimentares e alimentação saudável. (Monografia). Departamento de Ciências do Consumo. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife, 2019. 70p
ALVARENGA, Octavio Mello. Manual de direito agrário. Forense, 1985.
BATISTA-FILHO, Malaquias; RISSIN, Anete. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19 (Sup. 1):S181-S191, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2012a.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012b. 68 p. ISBN: 978-85-60700-59-2
BRASIL. Ministério da Educação. Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e na educação de jovens e adultos. 2ª ed. Brasília: PNAE: CECANE-SC, 2012c.
BRASIL. Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010. Regulamenta a Lei no 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas a assegurar o direito humano à alimentação adequada, institui a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, estabelece os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1 p.6, 26 ago. 2010.
CARNEIRO, Henrique. Comida e sociedade: uma história da alimentação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
CARNEIRO, Lorena Iumatte Siqueira; CANDEIAS, Ana Lúcia Bezerra. Análise de dados sócio-econômicos e ambientais na Cidade do Recife e a dengue no período: 2000-2006. Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, v. 3, 2010.
EUCLYDES, Marilene Pinheiro. Nutrição do Lactente. Base Científica para uma alimentação saudável. Viçosa: UFV, 2014. 616 p.
FELIPE, Suzi Maria Aalbuquerque. Avaliação do nível de conhecimento e de consumo de crianças e de adolescentes sobre hortaliças e frutas versus guloseimas. (Monografia). Departamento de Ciências de Consumo. Universidade Federal Rural de Pernambuco. 2018. p.50.
FREITAS, Laura Garcia et al. Consumo alimentar de crianças com um ano de vida num serviço de atenção primária em saúde. Revista Portuguesa de Saúde Pública, v. 34, n. 1, p. 46-52, 2016.
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trabalho. Desocupação, renda, afastamentos, trabalho remoto e outros efeitos da pandemia no trabalho. 2020. Disponível em: <https://covid19.ibge.gov.br/pnad-covid/trabalho.php>. Acesso em 04 Mar 2021.
IBGE (Fubdação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Conheça o Brasil - População. EDUCAÇÃO. 2019. Disponível em <https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html#:~:text=Tamb%C3%A9m%20em%202019%2C%2046%2C6,4%25%2C%20o%20superior%20completo.> Acesso em: 21 abr 2021.
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). População. Projeção Preliminar da população do Brasil e das Unidades da federação. 2018. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html>. Acesso em 04 Set 2020.
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), POF 2008-2009. Desnutrição cai e peso das crianças brasileiras ultrapassa padrão internacional. 2010a. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_analise_consumo/pofanalise_2008_2009.pdf> Acesso em: 04 Jul 2021.
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). POF 2008-2009. Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil, 2010b. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_analise_consumo/pofanalise_2008_2009.pdf> Acesso em: 04 Jul 2021.
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). CENSO 2010. 2010c Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em 30 Mai 2021.
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2000. Projeção Preliminar da População do Brasil. Revisão 2000. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em 04 Set 2020.
LIMA, Wanessa Maria. Educação alimentar e nutricional para formação de hábitos alimentares saudáveis com crianças de instituições de educação infantil da rede municipal de Recife - PE. Trabalho de conclusão do curso de Economia Doméstica, UFRPE, 2015.
LINHARES, Francisca Michelli Medeiros et al. Obesidade infantil: influência dos pais sobre a alimentação e estilo de vida dos filhos. Temas em saúde, v. 16, n. 2, p. 460-481, 2016.
MARCHIORI, Bruna Blasi; CAMPOS, Letícia. Relação do Consumo Alimentar de Adolescentes Obesos com Escolaridade Materna e Renda Familiar. Monografia. Faculdade Assis Gurgacz, Cascável , 2008.
MELO, Karen Muniz et al. Influência do comportamento dos pais durante a refeição e no excesso de peso na infância. Escola Anna Nery, v. 21, 2017.
MENDONÇA, Rejane Teixeira. Nutrição: um guia completo de alimentação, práticas de
higiene, cardápios, doenças, dietas e gestão. 1. ed. São Paulo: Rideel, 2010.
OLIVEIRA, Maria Inês Couto de; RIGOTTI, Renata Ribeiro; BOCCOLINI, Cristiano Siqueira. Fatores associados à falta de diversidade alimentar no segundo semestre da vida. Caderno Saúde Coletiva, v. 25, n. 1, p. 65-72, 2017.
RAIJA, Ahvenainen. Novas técnicas de embalagem de alimentos. Wood-head Publishing Limited, Cambridge, Inglaterra , 2003.
RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. 14. reimpr. São Paulo Atlas, 2012.
SANTOS, Letícia Ribeiro da Creuz; RABINOVICH, Elaine Pedreira. Situações familiares na obesidade exógena infantil do filho único. Saúde e Sociedade, v. 20, n. 2, p. 507-521, 2011.
SANTOS, Sílvia Cavadinha Cândido dos. Envelhecimento e qualidade de vida na sociedade de consumo. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social-Departamento de Ciências do Consumo/UFRPE. Recife-PE, 2017. 198p.
SILVA, Mônica Gomes da; SARAIVA, Joseana Maria. Contexto sociohistórico do consumo de alimentos: das práticas de consumo para sobrevivência nas sociedades pré-capitalista ao consumo de alimentos como direito humano na contemporaneidade. Oikos: Família e Sociedade em Debate, v. 29, n. 1, p. 162-179, 2018.
SOARES, Letícia Ramos et al. A transição da desnutrição para a obesidade. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. v. 5, n. 1., p.64-68, 2014.
VASCONCELOS, Francisco Assis Guedes. Josué de Castro e a Geografi a da Fome no BrasiL. Cad Saúde Pública, v. 24, n. 11, p. 2710-2717, 2008.
VIGITEL. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico 2016 Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/07/vigitel_2016_jun17.pdf.>. Acesso em 6 fev, 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Oikos: Família e Sociedade em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Oikos: Família e Sociedade em Debate. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Para a disponibilização e utilização dos artigos em acesso aberto, o periódico adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International Public License: CC BY 4.0. Isso significa que outras pessoas podem compartilhar - copiar ou distribuir o material em qualquer mídia ou formato; adaptar - remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, desde que atribuído o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações" (CC BY 4.0).
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Quanto às questões de plágio, a Oikos utiliza o software de verificação de similaridade de conteúdo – política de plágio (CopySpider) nos artigos submetidos ao periódico.
Ao submeter o artigo, o autor se compromete que os dados relatados no artigo não são resultados de má conduta ética, tais como: dados produzidos, uso indevido de imagens, falsificação, plágio, autoplágio ou duplicidade. O autor declara que nada no artigo infringe qualquer direito autoral ou de propriedade intelectual de outrem, pois, caso contrário, ele poderá responder integralmente por qualquer dano causado a terceiros, em todas as esferas administrativas e jurídicas cabíveis, nos estritos termos da Lei nº 9.610/98