CARACTERIZAÇÃO BIOCLIMÁTICA DE UM GALPÃO EXPERIMENTAL DE CRIAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE NA REGIÃO DE DIAMANTINA-MG

Autores

  • Felipe Santos Dalólio
  • Joerley Moreira
  • Diogo José de Rezende Coelho
  • Cecília de Fátima Souza

DOI:

https://doi.org/10.13083/reveng.v24i1.648

Palavras-chave:

avicultura, bem-estar, conforto térmico, desempenho, índices

Resumo

Objetivou-se com este trabalho avaliar as condições bioclimáticas de um galpão experimental de frangos de corte da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), no campus JK, em Diamantina, MG. A avaliação foi feita com base na mensuração das variáveis ambientais de temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura de globo negro e velocidade do ar no interior da instalação, em 42 dias de período experimental. Com os dados coletados foram calculados os índices de temperatura e umidade (ITU), o índice de temperatura de globo negro e umidade (ITGU), a carga térmica de radiação (CTR) e o índice de entalpia (Hº). O desempenho foi avaliado aos 42 dias de idade dos frangos, através dos parâmetros de peso vivo (PV), ganho de peso médio diário (GPMD), consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA) e viabilidade criatória (VB). Verificou-se que, na maior parte do período experimental, a temperatura no interior do galpão esteve fora da zona de conforto térmico para as aves e a umidade relativa do ar encontrou-se acima dos limites recomendados, exceto no horário de 15:00 horas. O ITU esteve abaixo da zona de conforto até a segunda semana, indicando que as aves estiveram em estresse por frio neste período. O ITGU às 21:00 horas esteve fora do preconizado durante todo o período experimental. A CTR e o Hº também estiveram abaixo do preconizado em todo o período experimental, indicando pouca quantidade de calor na instalação onde os animais foram alojados. O desempenho dos frangos de corte mostrou-se inferior ao esperado. Neste sentido, recomenda-se realizar alterações no galpão como: reduzir as entradas de ar, diminuir o volume de ar a ser aquecido nas primeiras semanas de vida das aves e fornecer aquecimento suplementar ao nível de galpão, afim de, proporcionar o melhor conforto térmico e, consequentemente, maior desempenho produtivo dos frangos.

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Publicado

2016-05-04

Como Citar

Dalólio, F. S., Moreira, J., Coelho, D. J. de R., & Souza, C. de F. (2016). CARACTERIZAÇÃO BIOCLIMÁTICA DE UM GALPÃO EXPERIMENTAL DE CRIAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE NA REGIÃO DE DIAMANTINA-MG. Revista Engenharia Na Agricultura - REVENG, 24(1), 22–31. https://doi.org/10.13083/reveng.v24i1.648

Edição

Seção

Meteorologia Agrícola

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