Masculinidades e corporeidades de meninos negros na perspectiva de uma educação antirracista

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Resumo

A educação ocupa um lugar estratégico entre as pautas da população negra, seja na mobilização social da luta antirracista, no impacto exercido por ela na estratificação social ou no papel que os processos educacionais exercem na constituição das identidades dos sujeitos, entre outros. O objetivo é refletir a respeito das constituições das identidades de meninos negros na educação básica, problematizando os signos e significados das corporeidades negras que atravessam as formulações e percepções das masculinidades e identidades desses meninos. O aporte teórico utiliza de referenciais do campo da Educação das Relações Raciais e do Feminismo Negro. É uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico. As práticas discursivas reguladoras incidem no corpo negro masculino, limitando sua experiência social e educacional ao desumanizá-lo, sendo que, por meio de práticas afirmativas materializadas por uma educação antirracista embasada na Lei n. 11.645/2008 vislumbram-se caminhos de restituição da dignidade humana de corpos negros.

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Biografia do Autor

Ana Luisa Alves Cordeiro, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora Permanente da linha Movimentos Sociais, Política e Educação Popular, no Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso. Doutora em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco. Graduada em Teologia, Administração e Pedagogia. Integra o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação da UFMT; o Flores Raras - Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Feminismos da UFJF; o Centro de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação, Gênero, Raça e Etnia da UEMS; a Área Científica 'Feminismos Negros' da ABPN; GT 11 'Política da Educação Superior' da ANPEd; e a Rede Universitas/Br.

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Publicado

2021-12-28

Como Citar

Gois, D., & Cordeiro, A. L. A. . (2021). Masculinidades e corporeidades de meninos negros na perspectiva de uma educação antirracista . Revista De Ciências Humanas, 2(21). Recuperado de https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/12978