O homem atomizado e a degeneração da democracia

Autores

  • Alessandro Marinelli de Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Cristina Müller Universidade Estadual de Londrina

Resumo

A fragilidade da democracia e a sua aparente degeneração tem motivado reflexões sobre este tema. O avanço de governos autoritários, o descrédito à política, o desinteresse do homem em relação a ela e a falta de espaços públicos justificam esta cogitação. Objetivou-se demonstrar que a degeneração da democracia tem como um dos seus elementos constituintes o alheamento político do homem, desinteressado pela liberdade e felicidade públicas. Identificou-se o ser atomizado como o componente das sociedades massificadas dos séculos passado e presente, acolhidas pelos movimentos totalitários no projeto de domínio total. Utilizou-se como revisão bibliográfica os escritos de Hannah Arendt sobre o totalitarismo, o significado da política e do respeito à condição humana. Adotou-se como hipótese que o alheamento político, conjugado à força da ideologia e do terror, permitiu formas de governo que contrariaram a democracia moderna. Concluiu-se que movimentos totalitários podem ser evitados pelo prestígio ao espaço político.

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Biografia do Autor

Alessandro Marinelli de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UEL – Universidade Estadual de Londrina

Maria Cristina Müller, Universidade Estadual de Londrina

Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual de Londrina

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Publicado

2023-11-22

Como Citar

Oliveira, A. M. de, & Müller, M. C. (2023). O homem atomizado e a degeneração da democracia. Revista De Ciências Humanas, 4(23). Recuperado de https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/17122

Edição

Seção

A construção e destruição do mundo comum