ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DE SISTEMAS PRODUTIVOS ARTESANAIS MUNICIPAIS E GOVERNANÇA DO DESENVOLVIMENTO LOCAL

Autores

  • Gustavo Melo Silva Universidade Federal de Viçosa

Resumo

Os sistemas produtivos artesanais de peças e utensílios domésticos nos municípios mineiros de Catas Alta da Noruega, Ouro Preto, Mariana e Resende Costa caminham para uma produção em escala e padronizada que maximiza a lucratividade operacional dos empreendimentos artesanais. Este processo de expansão de forma não intencional vem excluindo o saber tácito local construído pelas comunidades produtoras. Esta realidade é agravada pela falta de uma estrutura organizacional que concilie os interesses dos atores municipais envolvidos com o desenvolvimento local e que proponha e execute soluções para os problemas existentes. Este artigo tem como objetivo descrever e analisar a coordenação e organização dos sistemas de produção artesanal destes municípios e as consequências inerentes ao processo de expansão da produção, apresentando formas históricas empresariais de estruturas organizacionais inglesas, norte-americanas e japonesas, que podem sinalizar possíveis soluções de organização dos atores da iniciativa privada e para necessidade da articulação de atores públicos e privados que poderiam compor a governança local destes sistemas produtivos municipais. As estratégias locais de desenvolvimento dos sistemas produtivos artesanais são problematizadas com os limites existentes da autos-sustentabilidade desses arranjos e das possibilidades de sua expansão bem como de sua sustentabilidade social.

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Biografia do Autor

Gustavo Melo Silva, Universidade Federal de Viçosa

Graduado em Administração (UFSJ/1997), mestre em Engenharia de Produção (UFMG/2003) e doutorando em Sociologia (UFMG). Professor do Departamento de Administração da Universidade Federal de Viçosa

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Publicado

2018-12-11

Como Citar

Silva, G. M. (2018). ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DE SISTEMAS PRODUTIVOS ARTESANAIS MUNICIPAIS E GOVERNANÇA DO DESENVOLVIMENTO LOCAL. Revista De Ciências Humanas, 1(8). Recuperado de https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/3532