Teoria experiencial de Kolb e metodologias ativas:

um diálogo formativo na educação profissional e tecnológica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47328/rpv.v13i1.17679

Palavras-chave:

Educação Profissional e Tecnológica, Ciclo Experiencial de Kolb, Formação de Professor

Resumo

O artigo discute os paradigmas contemporâneos que incidem sobre o contexto e o perfil dos sujeitos em aprendizagem. Dá provimento à reflexão acerca das rupturas, desafios, requisições e perspectivas diferenciadas, alinhadas ao fazer docente, aquando dos impactos oportunizados pelo momento pandêmico, a requerer formatos diferenciados no âmbito das ações educativas, pautados no caráter disruptivo e em tendências contextuais, cuja aplicabilidade em considerando os aspectos estratégicos e táticos, de concepção e implementação, projetam um diferenciado modo de atuação e projeção para atendimento das ofertas sob o escopo do modelo híbrido, quanto a concepção de uma ação formativa para professores atuantes na Educação Profissional e Tecnológica, de modo a prover um diálogo com o Ciclo Experiencial de Kolb , associado às Metodologias Ativas, como meio de implementação e alcance futuro ao alunado no segmento da Educação de Jovens e Adultos, presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, além da Educação de Jovens e Adultos na Educação Profissional e Tecnológica, regulamentada pelo Decreto 5840/06, com ênfase na andragogia, por se tratar de requisito para a aplicabilidade do Ciclo Experiencial de Kolb. Isto posto, os autores entendem favorecer assim, frente a subsequente adoção dos elementos constantes da proposição formativa em apresentação, quando se considera os docentes inscritos, elementos que subsidiarão a prática docente, no sentido de oportunizar estratégias que poderão se configurar como significativas, no sentido de oportunizar valências individuais, coletivas, colaborativas e situadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRIGHETTO, M. J.; MARASCHIN, M. S.; FERREIRA, L. S. Políticas de EJA EPT no Brasil: ascensão, estagnação e silenciamento. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 3, p. 2179–2198, 2021. DOI: 10.21723/riaee.v16i3.13544. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/ibero

americana/article/view/13544. Acesso em: 22 nov. 2023.

ASSUNÇÃO, T. V. NASCIMENTO, R. R. O inventário de estilos de aprendizagem de David Kolb e os professores de ciências e matemática: diálogo sobre o método de ensino. Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, v. 14, n. 1, p. 14–34, 2019.

AUSUBEL, D. P. Aquisição e Retenção de Conhecimentos: Uma Perspectiva Cognitiva. Lisboa: Plátano, 2003.

BACICH, L.; MORAN, J.(org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso: 2018.

BARROWS, H. Problem-based learning in medicine and beyond: A brief overview. In: WILKERSON, L.; GIJSELAERS, W. New Directions for Teaching and Learning. São Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1996. v. 68, p. 3-12.

BAUMAN, Z. Tempos Líquidos. Trad. C. M. Medeiros. Rio de janeiro, RJ: Zahar, 2007.

BRASIL. Constituição Federal do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/

ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 01 out. 2023.

BRASIL. Decreto nº 5.478/05, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2005/decreto/d5478.htm. Acesso em: 10 mai. 2023.

BRASIL. Decreto nº 5.840/06, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2006/decreto/d5840.htm. Acesso em: 10 mai. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. LDB – Lei Federal nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.

br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso em: 02 fev. 2023.

BOLLELA, V. R.; SENGER, M. H.; TOURINHO, F. S. V.; AMARAL, E. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Medicina, Ribeirão Preto, v. 47, n. 3, p. 293-300, 2014. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/86618. Acesso em: 05 jun. 2023.

CAVELLUCCI, L. C. B. Estilos de aprendizagem: em busca das diferenças individuais. Curso de Especialização em Instructional Design, 2005. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1989108/mod_resource/

content/1/estilos_de_apren dizagem.pdf. Acesso em: 29 maio 2023.

CHAPMAN, S. Planificación y control de la producción. México: Pearson Educación, 2006.

COLL, C. et. al. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Artmed, 2000.

DEMO, P. Rupturas urgentes em educação. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, [S.l.], v. 18, n. 69, p. 861-872, out. 2010. Disponível em: https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/ensaio/article/view/473. Acesso em: 08 jun. 2023.

EL-HANI, C. N.; MORTIMER, E. F. Multicultural education, pragmatism, and the goals of science teaching. Cultural Studies of Science Education, v. 2, p. 657-702, 2007. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bits

tream/ri/14463/1/art%253A10.1007%252Fs11422-007- 9064-y.pdf. Acesso em: 29 mai. 2023.

ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ENAP. Diretoria de Comunicação e Pesquisa. SAIS. Área 2-A. Brasília – DF, 2015.

FERRAGINI, N. L. O. A aprendizagem significativa na formação docente inicial: relato de uma experiência no curso de Letras. Soletras - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística – PPLIN, Faculdade de Formação de Professores da UERJ, n. 35, 2018. Disponível em: DOI 10.12957/soletras.2018.32214. Acesso em 05 jun 2023.

FERREIRA, A. S. S. B. S. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Botucatu: Nead, 2017.

FIOCRUZ. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Glossário de Tecnologia Digital de Comunicação e Informação. Disponível em: https://www.tdics.epsjv.fiocruz.br/glossario/tecnofilia-tecnofobia. Acesso em: 1 nov. 2023.

GERALDI, J. W. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro & João Editores, 2015.

GUSMÃO, M. I. Política e Trabalho Pedagógico da EJA EPT: olhares sobre o Curso Técnico em Cozinha do Instituto Federal Farroupilha Campus de São Borja - RS. 2020. 132f. Dissertação (Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica) - Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Técnico Industrial, RS. 2020.

HAYDT, R. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ática, 2008.

HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: Mito e desafio: Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre. Mediação, 2003.

HOKANSON, B.; CLINTON, G.; TRACEY, M. W. (ed.). The Design of Learning Experience: creating the future of educational technology. Springer International Publishing, 2015. http://doi.org/10.1007/978-3-319-16504-2.

HUNG, W.; JONASSEN, D. H.; LIU, R. Problem-Based Learning. In: SPECTOR et al. (ed.). Handbook of Research on Educational Communications and Technology, 3 rd ed. New York: Lawrence Erlbaum Associates, 2008. pp.485-506.

JACOBSOHN, L. V. O potencial de utilização do e-learning no desenvolvimento de competências do administrador: considerando o estilo de aprendizagem do aluno de graduação. 2003. 232f. Tese (Doutorado em Administração de Empresas) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, FEA/USP, São Paulo, 2003.

KOLB, D. A. Experiential learning: experience as the source of learning and development. New Jersey: Prentice-Hall, 1984.

KOLB, D. A. Experiential learning: experience as the source of learning and development 2nd ed. New Jersey, USA: Pearson Education, 2014.

KOLB, A. Y.; KOLB, D. A. The Kolb Learning Style Inventory: version 3.1. Technical Specifications. LSI Technical Manual. Boston, London: Hay Resources Direct, 2005. http://doi.org/10.1016/S0260- 6917(95)80103-0.

KOPER, R.; TATTERSALL, C. Preface to Learning Design: a Handbook on Modelling and Delivering Networked Education and Training. Journal of Interactive Media in Education, n. 1, 2005. 10.5334/2005-18.

KRUG, R. R.; VIEIRA, M. S. M.; MACIEL, M. V. A.; ERDMANN, T. R.; VIEIRA, F. C. F.; KOCH, M.C.; GROSSEMAN, S. O ‘Bê-Á-BÁ’ da aprendizagem baseada em equipes. Revista Brasileira de Educação Médica, Florianópolis, v. 40, n. 4, p. 602-610, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v40n4/1981-5271- rbem-40-4-0602.pdf. Acesso em: 15 mai. 2023.

KUENZER, A. Z. Trabalho e escola: a aprendizagem flexibilizada. In: REUNIÃO CIENTÍFICA REGIONAL DA ANPED: EDUCAÇÃO, MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS – ANPED SUL, 11, 2016, Curitiba. Anais [...] Curitiba, 2016. Disponível em: http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/

uploads/2015/11/Eixo-21- Educa%C3%A7ao-e-Trabalho.pdf. Acesso em: 22 mai. 2023.

LIBÂNEO, J. C. Reflexividade e formação de professores: outra oscilação do pensamento pedagógico brasileiro? In: PIMENTA; S. G.; GHEDIN, L. E. (org.). Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006. p. 63-93.

LOPES, W. M. G. ILS – Inventário de estilos de aprendizagem de Felder- Soloman: investigação de sua validade em estudantes universitários de Belo Horizonte. 2002. 85f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

MOORE, M. G. KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; TORRES MORALES, O. E. (org.). Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens. Ponta Grossa, PR: UEPG. 2015. p. 15 – 33.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa Crítica. Porto Alegre: Instituto de Física/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa. São Paulo: LF, 2011.

MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. 2. ed. São Paulo: EPU, 2012.

PARMELEE, D.; MICHAELSEN, L.K.; COOK, S.; HUDES, P.D. Team-based learning: a practical guide: AMEE guide no. 65. Medical Teacher, v. 34, n. 5, p. 275-287, 2012. Disponível em: https://www.

ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22471941. Acesso em: 07 jun. 2023.

PIAGET, J. A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Problema central do desenvolvimento. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

POZO, J.I. (org.). A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1998.

RIEGEL, F. et al. Desenvolvendo o pensamento crítico no ensino de Enfermagem: um desafio em tempos de pandemia de Covid-19. Escola Anna Nery [online], v. 25, n. spe. p. 1-5, 2021. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0476.

RÔÇAS, G.; BOMFIM, A. M. do. Do embate à construção do conhecimento: a importância do debate científico. Ciênc. Educ., Bauru, v. 24, n. 1, p. 3-7, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-

&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 15 mai. 2023.

SILVA, A. V. A articulação entre teoria e prática na construção do conhecimento pedagógico do conteúdo. Revista Espaço Acadêmico, n. 112, p. 58-66, set. 2010. Disponível em: http: http:/www.uesc.br/cursos/

graduação/licenciatura/letras/revista espa.pdf. Acesso em: 04 jun. 2023.

SILVA, M. R. O golpe no ensino médio em três atos que se completam. In: AZEVEDO, J. C.; REIS, J. T. Políticas educacionais no Brasil pós-golpe. Porto Alegre: Ed. Universitária Metodista IPA, 2018.

ZABALA, A. Prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Downloads

Publicado

17-04-2024

Como Citar

CONDÉ, R.; NASCIMENTO, L.; BALDO, S. Teoria experiencial de Kolb e metodologias ativas: : um diálogo formativo na educação profissional e tecnológica. Revista Ponto de Vista, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 01–18, 2024. DOI: 10.47328/rpv.v13i1.17679. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/17679. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)