O funcionário escolar como educador: formação e valorização dos trabalhadores em um município do Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v33i2.13116Resumo
O presente ensaio, intitulado como o Funcionário escolar como educador: formação e valorização dos trabalhadores em um município do MT, analisa se a formação dos funcionários escolares contribui com o Projeto Educativo das escolas estaduais do município de São José do Povo/MT. Pesquisa de caráter qualitativo e exploratório, com o registro de observações através da pesquisa bibliográfica e com aplicação de questionário com questões abertas e fechadas. Verificou-se que a formação dos funcionários escolares contribui com o Projeto Educativo das escolas estaduais do município de São José do Povo/MT de forma pouco expressiva e que tanto funcionários quantos os gestores questionados tem consciência da importância dos cursos de formação no desenvolver de suas atividades dentro da escola. Foi proposto a elaboração de cartilha ilustrativa para os docentes trabalharem em sala de aula com os alunos, promovendo a conscientização do papel dos funcionários das escolas também como atores do processo educativo.
Downloads
Referências
ASSMANN, Hugo. Reencantar a Educação. 12. ed. Rio de Janeiro/RJ: Editora Vozes, 2012.
ATRIA, Fernando. Existem direitos sociais? Revista do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS, n. 56, p. 9-46, set./dez. 2005.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo/SP: Editora Edições 70, 2015.
BESS, Eliana. Servidores têm ganhos reais de até 66,67% no salário. Portal Transparência,Cuiabá/MT, dez. 2015. Disponível: <http://www.mt.gov.br/-/servidores-tem-ganhos-reais-deate-66-67-no-salario>. Acesso em: 28 jun. 2021. BOVO, Marcos Clair. Interdisciplinaridade e transversalidade como dimensões da ação pedagógica. Revista Urutágua. Maringá/PR, n. 7, ago./set./out./nov. 2004. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília/DF, out. 1988. Disponível em: . Acesso em: 28 ago. 2020. BRASIL. Lei Federal n. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União (DOU), Seção 1, Brasília/DF, p. 27839, dez. 1996.
BRASIL. Lei n. 12.014, de 6 de agosto de 2009. Altera o art. 61 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. Diário Oficial da União (DOU), Brasília/DF, ago. 2009.
BRASIL. Por uma política de valorização dos trabalhadores em educação: em cena, os funcionários de escola. Brasília/DF: MEC/SEB, 2004.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2014.
CRUZ, Evandro Costa; COSTA, Deuzeli Brandão da. A Importância da Formação Continuada e sua Relação com a Prática Docente. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ed 08. Ano 02, v. 3. P. 42-58, nov. 2017.
EYNG, Ana Maria. Projeto pedagógico: construção coletiva da identidade da escola, um desafio permanente. Revista Educação em Movimento, Curitiba/PR. v. 1, n. 1 p. 25-32, 2002.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário de língua portuguesa. 5. ed. Curitiba/PR: Editora Positivo, 2010.
FERREIRA, Helder; CASSIOLATO, Martha; GONZALEZ, Roberto. Uma experiência de desenvolvimento metodológico para avaliação de programas: o modelo lógico do programa segundo tempo. Brasília/DF: IPEA, 2009.
FONTANINI, Afife Maria dos Santos Mendes; SARDINHA, Maria Onide Ballan. Agentes educacionais: desenvolvimento profissional e atuação na educação integral. In: XI Congresso Nacional de Educação – EDUCERE. Anais: [...]. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba/PR, 2013.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo/SP: Editora Paz e Terra, 2021.
GADOTTI, Moacir. Dimensão política do projeto pedagógico da escola. Petrópolis/SP: Editora Pedagogia da Terra, 2000.
GADOTTI, Moacir. Pressupostos do Projeto Pedagógico. In: Conferência Nacional De Educação Para Todos. Anais: [...]. Brasília/DF: MEC, 1994.
GIL, Antônio Carlo. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7. ed. São Paulo/SP: Editora Atlas, 2019.
ISSA, Maria Helena; SARAIVA, Rosália Alvim. Projeto político-pedagógico de escolas infantis: a gestão como base para sua construção e efetivação. Revista Ciências e Letras, Porto Alegre/RS, n. 43, p. 85-98, jan./jun. 2008.
JUZWIAK, Claudia Ridel; CASTRO, Paula Morcelli de; BATISTA, Sylvia Helena Souza da Silva. A experiência da Oficina Permanente de Educação Alimentar e em Saúde (OPEAS): formação de profissionais para a promoção da alimentação saudável nas escolas. Revista Ciência Saúde Coletiva, Rio de Janeiro/RJ, v. 18, n. 4, p. 1009-1018, 2013.
KRAMER, Sonia. Propostas pedagógicas ou curriculares: Subsídios para uma leitura crítica. Revista Educação & Sociedade, ano XVIII, n. 60, dez. 1997.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2021.
LIMA, DANIEL. A importância da construção do projeto político-pedagógico. Brasil Escola, 2020. Disponível em:<https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-construcao-projeto-politico-pedagogico.htm>. Acesso em: 29 abr. 2021.
LIMA, Marileide Moutinho Pamponet; REIS, Lindiana Magalhães Alves; OLIVEIRA, Flávia dos Santos de. O papel do gestor escolar na construção de uma escola democrática e participativa. In: XII Congresso Nacional de Educação, Formação de professores, complexidade e trabalho docente. Anais: [...]. 2015. Disponível em:<https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/22124_9368.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2021.
LÜCK, Heloísa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba/PR: Editora Positivo, 2009.
MIRANDA, Fernanda Luzia de Almeida; RODRIGUES, Neuza Ricardo; MARTINS, Silvana Neumman. Programa PROFUNCIONÁRIO: aspectos estruturais, legais, formação e valorização profissional dos funcionários não docentes da educação. Revista Panorâmica. Barra do Garças/MT, v. 23, p. 275-295, jul./dez. 2017.
MONLEVADE, João Antônio Cabral de. Funcionários de escolas: cidadãos, educadores, profissionais e gestores. 3. ed. Brasília/DF: Universidade de Brasília; Centro de Educação a Distância; Ministério da Educação, 2008.
MONTEIRO, Vitor Borges, ARRUDA, Elano Ferreira. O impacto da violência urbana nos indicadores de evasão escolar na Região Metropolitana de Fortaleza. In: I Circuito de Debates Acadêmicos. Anais: [...]. Brasília/DF, 2011.
MORAES, Roque. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Revista Ciência & Educação, Bauru/SP, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003.
MORAIS, Rafael de Freitas. Efetivação do direito à Educação nas políticas públicas para jovens e adultos no Estado de Minas Gerais. 2007. 62f. Monografia (conclusão de curso). Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho, Belo Horizonte/BH, 2007.
MOTA, Janine da Silva. Utilização do Google Forms na pesquisa acadêmica. Revista Humanidades & Inovação, Palmas/TO, v. 6, n. 12, 2019.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo/SP: Editora Libertat, 1995. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.) Projeto político-pedagógico da escola. Campinas/SP: Papirus Editora, 2006.
VIEIRA, Evaldo. A Política e as Bases do Direito Educacional. Cadernos Cedes, Campina/SP, ano XXI, n. 55, nov. 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Oikos: Família e Sociedade em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Oikos: Família e Sociedade em Debate. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Para a disponibilização e utilização dos artigos em acesso aberto, o periódico adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International Public License: CC BY 4.0. Isso significa que outras pessoas podem compartilhar - copiar ou distribuir o material em qualquer mídia ou formato; adaptar - remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, desde que atribuído o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações" (CC BY 4.0).
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Quanto às questões de plágio, a Oikos utiliza o software de verificação de similaridade de conteúdo – política de plágio (CopySpider) nos artigos submetidos ao periódico.
Ao submeter o artigo, o autor se compromete que os dados relatados no artigo não são resultados de má conduta ética, tais como: dados produzidos, uso indevido de imagens, falsificação, plágio, autoplágio ou duplicidade. O autor declara que nada no artigo infringe qualquer direito autoral ou de propriedade intelectual de outrem, pois, caso contrário, ele poderá responder integralmente por qualquer dano causado a terceiros, em todas as esferas administrativas e jurídicas cabíveis, nos estritos termos da Lei nº 9.610/98