Os polos agroflorestais em Rio Branco, Acre: uma análise a partir da sua viabilidade econômica e consumo familiar

Autores

  • Elyson Ferreira de Souza Doutorando em Desenvolvimento Economico pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil. Unicamp, SP.
  • Neide Maria de Almeida Pinto Professora associada do Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa, MG.
  • Ana Louise de Carvalho Fiúza Professora do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa, MG, Brasil.

Resumo

A partir de 1990, os Polos Agroflorestais passam a ser implementados em Rio Branco, Acre, como uma alternativa de desenvolvimento sustentável e como uma política do Estado para amenizar os problemas de ordem social e ambiental no município. Nesse artigo analisou-se a viabilidade dessa política a partir das condições econômicas e consumo das famílias assentadas. Foram entrevistadas 90 famílias, tendo sido ouvidos os principais mantenedores do núcleo familiar. Os resultados revelaram um quadro de privações relacionadas às condições de vida das famílias que ameaça comprometer a sucessão e sustentabilidade dos Pólos. Concluiu-se que, para que haja melhoras efetivas nas condições de vida das famílias que residem nos PA’s, há que se ampliar as práticas holísticas de desenvolvimento, nas quais sejam considerados não somente os aspectos econômicos, mas a correlação dos aspectos sociais, políticos, ambientais, com o acesso aos serviços sociais básicos, cuidados ambientais e engajamento político-institucional.

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Biografia do Autor

Elyson Ferreira de Souza, Doutorando em Desenvolvimento Economico pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil. Unicamp, SP.

Mestre em Economia Doméstica pela UFV/MG e doutorando em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil. Professor de Nível Superior do Governo do Estado do Acre, Brasil

Neide Maria de Almeida Pinto, Professora associada do Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa, MG.

Possui graduação em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa (1991), mestrado em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa (1995) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002) com período sanduiche na França, no Institute d Études Politiques de Paris. É professora associada, vinculada ao Departamento de Economia Doméstica, na Universidade Federal de Viçosa e vice-lider do grupo certificado de pesquisa do CNPq: GERAR - Grupo de Estudos Rurais - Ruralidades e Agricultura Familiar .

Ana Louise de Carvalho Fiúza, Professora do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa, MG, Brasil.

Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil (2001). Professora Associada da Universidade Federal de Viçosa , Brasil. Atualmente é Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural da Universidade Federal de Viçosa e lider do grupo de pesquisa certificado pelo CNPq: GERAR - Grupo de Estudos Rurais: Agriculturas e Ruralidades, atuando nas áreas de sociologia rural, sociologia da técnica e sociologia do desenvolvimento. Tem desenvolvido pesquisas voltadas para os seguintes temas: 1) Gênero e produção do conhecimento no campo das Ciências Agrárias; 2) Gênero e geração no novo rural brasileiro; 3) A mudança nos meios de vida no campo face ao processo de urbanização; 4) As transformações socioculturais no novo rural brasileiro; 5) As mudanças nos padrões de conjugalidade no campo urbanizado.

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Publicado

2013-09-05

Como Citar

Souza, E. F. de, Pinto, N. M. de A., & Fiúza, A. L. de C. (2013). Os polos agroflorestais em Rio Branco, Acre: uma análise a partir da sua viabilidade econômica e consumo familiar. Oikos: Família E Sociedade Em Debate, 24(2), 092–112. Recuperado de https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/3661

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