DOOR-TO-DOOR PRECARIZATION
DELIVERY-APP WORKER’S LABOR
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v35i3.18814Keywords:
Uber-like economy, Labor precarization, Delivery apps, Delivery workersAbstract
This article aims to identify the main factors that evidence the precariousness of the work of app delivery workers in the food segment. It considers the dimensions of this phenomenon and the characteristics of “uberfied” labor. The research is qualitative, employing interviews with delivery-app workers from Juiz de Fora-MG. The workers’ quotes were examined with content analysis within the dimensions of precarization as defined by Franco, Druck and Silva. They showed that minimal platform support, neglect, consumer prejudice and discrimination, transfer of labor risks and costs, physically and mentally damaging elements, and entrepreneurial and self-management discourse elements contribute to the fragilization of social and individual worker recognition.
Downloads
References
ABÍLIO, Ludmila Costhek. Uberização: Do empreendedorismo para o autogerenciamento subordinado. Psicoperspectivas, São Paulo, v. 18, n. 3, 2019.
ABÍLIO, Ludmila Costhek. Uberização: a era do trabalhador just-in-time? Estudos Avançados. São Paulo, v. 34, n. 98, 2020.
ABRAMIDES, Maria Beatriz Costa; CABRAL, Maria do Socorro Reis. Regime de acumulação flexível e saúde do trabalhador. São Paulo em Perspectiva, v. 1, n. 17, 2003.
ALVARENGA, Darlan; SILVEIRA, Daniel. Desemprego mantém recorde de 14,7% e atinge 14,8 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em abril. G1, 30 jun. 2021. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/06/30/desemprego-fica-em-147percent-no-trimestre-terminado-em-abril-diz-ibge.ghtml>. Acesso em: 21 nov. 2023.
AMARAL, Marisa Silva; CARCANHOLO, Marcelo Dias. A superexploração do trabalho em economias periféricas dependentes. Revista Katál. Florianópolis, v. 12, n. 2, 2009.
ANTUNES, Ricardo. As novas formas de acumulação do capital e as formas contemporâneas de estranhamento (alienação). Caderno CRH, Salvador, v. 15, n. 37, 2002.
ANTUNES, Ricardo. A sociedade da terceirização total. Revista da ABET, Campinas, v. 14, n. 1, 2015.
CAREGNATO, Rita Catalina Aquino; MUTTI, Regina. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v.15, n. 4, 2006.
COSTA, Márcia da Silva. Terceirização no Brasil: velhos dilemas e a necessidade de uma ordem mais includente. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, 2016.
DEJOURS, Christophe. Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção, v. 14, n. 3, 2004.
DRUCK, Graça. A flexibilização e a precarização do trabalho na França e no Brasil: alguns elementos de comparação. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 31, Caxambu, 2007.
DRUCK, Graça; DUTRA, Renata; SILVA, Selma Cristina. A contrarreforma neoliberal e a terceirização: a precarização como regra. Caderno CRH, Salvador, v. 32, n. 86, 2019.
DRUCK, Graça. Trabalho, precarização e resistências: novos e velhos desafios? Caderno CRH, Salvador, v. 24, n. spe 01, 2011.
FRANCO, Tânia; DRUCK, Graça; SELIGMANN-SILVA, Edith. As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 2010.
FRANCO, David Silva; FERRAZ, Deise Luíza da Silva. Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 17, Edição Especial, 2019.
HIRATA, Helena. Tendências recentes da precarização social e do trabalho: Brasil, França, Japão. Caderno CRH, Salvador, v. 24, n. spe 01, 2011.
HOWE, Jeff. The rise of crowdsourcing. Wired Magazine, n. 14, 2006.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html?=&t=resultados>. Acesso em: 4 nov. 2020.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Juventude e trabalho informal no Brasil. Brasília, DF, 2015. Disponível em: <https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/151228_juventude_trabalho_informal_brasil.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2023.
KRAMER, Josiane Caldas. A economia compartilhada e a uberização do trabalho: utopias do nosso tempo? Dissertação de Mestrado. Curitiba, Universidade Federal do Paraná, 2017.
KREMER, Aantônio; FARIA, José Henrique de. Reestruturação produtiva e precarização do trabalho: o mundo do trabalho em transformação. Revista de Administração - RAUSP, São Paulo, v. 40, n. 3, 2005.
MELLO, Daniel. Home office foi adotado por 46% das empresas durante a pandemia. Agência Brasil, 28 jul. 2020. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-07/home-office-foi-adotado-por-46-das-empresas-durante-pandemia>. Acesso em: 14 nov. 2023.
MELLO, Gabriela. Candidatos a entregador do iFood mais que dobram após Coronavírus. UOL, 1 abr. 2020. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2020/04/01/candidatos-a-entregador-do-ifood-mais-que-dobram-apos-coronavirus.htm >. Acesso em: 14 nov. 2023.
MORO, Matheus Fernando; PALADINI, Edson Pacheco; ANDRADE, Dalton Francisco. Avaliação da qualidade de plataformas digitais de delivery de alimentos a partir da satisfação dos usuários. CONGRESSO SEPROSUL, XVIII. Córdoba, Argentina, 2018.
NARDI, Henrique Caetano. Ética, trabalho e subjetividade: trajetórias de vida no contexto das transformações do capitalismo contemporâneo. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2006.
OMS decreta pandemia do novo Coronavírus. Veja. 11 mar. 2020. Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/oms-decreta-pandemia-do-novo-coronavirus-saiba-o-que-isso-significa/>. Acesso em: 14 nov. 2023.
PINTO, Geraldo Augusto. A organização do trabalho no século 20: Taylorismo, Fordismo e Toyotismo. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
RAPOSO, Clarissa Tenório Maranhão. A Escravidão Digital e a superexploração do trabalho: consequências para a classe trabalhadora. Revista Katál, Florianópolis, v. 23, n. 3, 2020.
ROCHA, Décio; DEUSDARÁ, Bruno. Análise de Conteúdo e Análise do Discurso: aproximações e afastamentos na (re)construção de uma trajetória. Alea, v. 7, n. 2, 2005.
SLEE, Tom. Uberização: A nova onda do trabalho precarizado. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
TAKAHASHI, Mara; SILVA, Reginalice; LACORTE, Luiz; CEVERNY, Gislaine; VILELA, Rodolfo. Precarização do Trabalho e Risco de Acidentes na construção civil: um estudo com base na Análise Coletiva do Trabalho (ACT). Saúde Sociedade, São Paulo, v. 21, n. 4, 2012.
ZUBOFF, Shoshana. Big other: Capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação. In: BRUNO, Fernanda. et al. (Org.) Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo, 2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Oikos: Família e Sociedade em Debate. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Para a disponibilização e utilização dos artigos em acesso aberto, o periódico adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International Public License: CC BY 4.0. Isso significa que outras pessoas podem compartilhar - copiar ou distribuir o material em qualquer mídia ou formato; adaptar - remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, desde que atribuído o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações" (CC BY 4.0).
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Quanto às questões de plágio, a Oikos utiliza o software de verificação de similaridade de conteúdo – política de plágio (CopySpider) nos artigos submetidos ao periódico.
Ao submeter o artigo, o autor se compromete que os dados relatados no artigo não são resultados de má conduta ética, tais como: dados produzidos, uso indevido de imagens, falsificação, plágio, autoplágio ou duplicidade. O autor declara que nada no artigo infringe qualquer direito autoral ou de propriedade intelectual de outrem, pois, caso contrário, ele poderá responder integralmente por qualquer dano causado a terceiros, em todas as esferas administrativas e jurídicas cabíveis, nos estritos termos da Lei nº 9.610/98