“Mãos que criam” e a promoção da qualidade de vida de idosos por meio de atividades artesanais.

Autores

  • Débora Pires Teixeira UFRRJ
  • Celina Angelica Lisboa Valente Carlos UFRRJ

Resumo

Com o crescimento da expectativa de vida no Brasil, aumenta-se a preocupação com a qualidade de vida das pessoas da Terceira Idade. Desta forma, no âmbito educacional, os grupos Universidades Abertas à Terceira Idade (UNATI) têm favorecido a implementação de recursos auxiliares, procurando suprir a escassez de projetos sociais e educacionais. Dentre as atividades oferecidas por esses grupos de apoio, destacam-se o fazer manual e o artesanato. Assim, buscou-se analisar se a atividade artesanal é capaz de produzir reflexos na qualidade de vida de idosos frequentadores de grupos UNATIs. A amostra foi composta por nove idosos que participaram de oficinas de artesanato do grupo Universidade Rural Aberta à Terceira Idade (URATI), no período compreendido entre maio de 2014 e fevereiro de 2015. Como recurso metodológico, foi utilizada a entrevista semiestruturada. Mediante a coleta de dados foi possível concluir que as oficinas produziram reflexos positivos na qualidade de vida dos idosos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Débora Pires Teixeira, UFRRJ

Professora dos cursos de Belas Artes e Economia Doméstica da UFRRJ.

Celina Angelica Lisboa Valente Carlos, UFRRJ

Professora dos cursos de Economia Doméstica e Hotelaria da UFRRJ.

Area:vestuário e têxteis

Disciplinas lecionadas: Conservação têxtil, tecnologia e confecção em malha, lavanderia e hotelaria hospitalar. Família e desenvolvimento humano,

Referências

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. 2004.

BORBA, V.R. O envelhecimento da humanidade: o papel da universidade. In: SEMINÁRIO UNESPUNATI, 3, 2001, Rio Claro. Resumos... Rio Claro: [s.n.], 2001. p.14-17.

CELICH, K. L. S. Domínios de qualidade de vida e capacidade para a tomada de decisão em idosos participantes de grupos de terceira idade. Tese (Doutorado em Gerontologia Biomédica) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Instituto de Geriatria e Gerontologia. Porto Alegre: PUCRS, 2008. 106f.

FENALTI, R. C. S.; SCHWARTZ, G. M. Universidade Aberta à Terceira Idade e a perspectiva de ressignificação do lazer. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 17, n 2. p. 131-41, jul./dez. 2003.

HERCULANO, S. C. Qualidade de Vida e seus indicadores. In: Revista Ambiente e Sociedade, Campinas, UNICAMP/NEPAM, ano 1, n. 2, p. 77 – 99, 1998.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD). 2013. Relatório e Comentários. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 15 de abril de 2015.

IRIGARAY, T. Q.; SCHNEIDER, R. H. Participação de Idosas em uma Universidade da Terceira Idade: Motivos e Mudanças Ocorridas. In: Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 24 n. 2, pp. 211-216. 2008.

LUKASIEVICZ, M. Projeto Fazendo Arte na UNICENTRO: Oficina De Artesanato Para Terceira Idade. In: SALÃO DE EXTENSÃO E CULTURA: INSTITUCIONALIZANDO A EXTENSÃO: QUAL EXTENSÃO?, 3. Anais... UNICENTRO: Paraná. 2010. Disponível em: <http://anais.unicentro.br/sec/iiisec/pdf/trabalho_227.pdf>.Acesso em: 20 de abril de 2015.

MASCHIO, A. O benefício da arte na Terceira Idade. [Trabalho de Conclusão de Curso de Belas Artes]. Faculdade de Arquitetura Artes e Comunicação UNESP. 2012. 77p.

NERI A. L. Palavras chaves em Gerontologia. 2.ed. Campinas: Alínea; 2005.

OMS. The World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Social scienceand medicine.v.41, n.10, p.403-409. 1995.

SILVA, H. O.; CARVALHO, M. J. A. D.; LIMA, F. E. L. et al. Perfil epidemiológico de idosos frequentadores de grupos de convivência no município de Iguatu, Ceará. In: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v.14, n.1, p. 23-133. 2011.

SIMIONI, A. P. C. Bordado e transgressão: questões de gênero na arte de Rosana Paulino e Rosana Palazyan. In: Proa – Revista de Antropologia e Arte [on-line]. a. 02, v. 1, n. 2, nov. 2010. Disponível em: <http://www.ifch.unicamp.br/proa/ArtigosII/anasimioni.html>. Acesso em: 24 de abril de 2015.

SOUZA, O. R. Longevidade com criatividade: arteterapia com idosos. Belo Horizonte: Armazém de Idéias, 2005.

TAHAN, J.; CARVALHO, A. C. D. Reflexões de Idosos Participantes de Grupos de Promoção de Saúde Acerca do Envelhecimento e da Qualidade de Vida. Saúde Soc. São Paulo, v.19, n.4, p.878-888, 2010.

WEBER, R. M., TOMÉ, C. L. O artesanato como uma opção para a educação permanente na terceira idade. REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 64. In: Anais... (ISSN nº 2176-1221). UFMA: São Luiz. 2012. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/64ra/resumos/resumos/5845.htm>. Acesso em: 20 de abril de 2015.

Downloads

Publicado

2017-06-25

Como Citar

Teixeira, D. P., & Lisboa Valente Carlos, C. A. (2017). “Mãos que criam” e a promoção da qualidade de vida de idosos por meio de atividades artesanais. Oikos: Família E Sociedade Em Debate, 28(1), 162–179. Recuperado de https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/3741

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>