A arte da vida homotransexual em Damata na relação com a história dos afrodisias
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl7iss1pp18482Palavras-chave:
Interdição dos Gêneros. Liberdade nas Práticas de Viver. Mundos que se Entrelaçam.Resumo
A singularidade do modo de vida dos sujeitos no dispositivo da sexualidade na obra de Damata, em plena ditadura militar, onde o território principal é a cidade do Rio de Janeiro, com as vivências de pessoas ligadas à Marinha do Brasil, traz à tona a questão das homossexualidades desta classe em especial, em diferentes tempos de suas vidas e na relação de gosto de ser ativo ou passivo, o que, sem citar a obra, surge na questão do gênero. Esta questão remonta a mais de 6 mil anos, quando o tema era abordado como estilo de vida social, político e moral na Antiguidade; se transforma e possui contornos de interdição na era cristã e em momentos pelos quais passou a sociedade ao longo dos tempos, como a Ditadura e regimes de exceção. O objetivo do trabalho ao se analisar as relações do corpo com as questões da moralidade e atributos de passagem de um estágio da vida para outro, o tempo escancara que a questão da sexualidade ainda é, nos dias de hoje, uma forma de interdição na qual o sujeito se abnega de sua vida para viver uma forma de vida que o outro lhe impõe. São questões a serem resolvidas, e pode-se usar o conhecimento Antigo para que os diversos gêneros que não são binários vençam, lutem e resistam ao transformarem os seus modos de existência finitos na vida como donos de si mesmos.
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