A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO NAVAL ORIUNDO DA ESCOLA NAVAL: O CONVÊNIO MARINHA DO BRASIL E ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.18540/jcecvl4iss4pp0390-0398Keywords:
Convênio Marinha do Brasil e Poli/USP, Corpo de Engenheiros da Marinha, Engenharia Naval, Formação do Engenheiro Naval., Memória.Abstract
O objetivo deste estudo é apresentar o convênio existente entre a Marinha do Brasil e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli), iniciado em 1957, para a formação de Engenheiros Navais oriundos da graduação superior militar ofertada pela Escola Naval. A abordagem dessa investigação é de cunho qualitativo, com pesquisa documental e bibliográfica como técnicas exploratórias iniciais. Como metodologia empírica, optou-se por apresentar aos discentes do terceiro e quarto anos da Escola Naval uma enquete questionando se já tencionam passar para o Corpo de Engenheiros da Marinha, ainda que na fase de sua graduação militar naval. Este estudo não aborda os Engenheiros Navais oriundos do Instituto Militar de Engenharia e Instituto Tecnológico da Aeronáutica, núcleos também formadores de Engenheiros para a Marinha. Na análise do instrumento de coleta de dados verificou-se o interesse de nove por cento do alunado em tentar o concurso interno para se graduar em Engenharia, um número considerado expressivo e em consonância com o planejamento do setor de pessoal da Marinha. O importante e sexagenário convênio da MB com a Poli tem a finalidade precípua de formar Engenheiros Navais, militares e civis, capazes de pesquisar, projetar, construir e reparar os meios navais e mercantes, estimulando a nossa indústria naval a produzir ações de caráter inovador e tecnológico e, no caso da missão da Marinha do Brasil, proteger o nosso mar territorial, salvaguardando o nosso comércio exterior por via marítima, exportadora das riquezas produzidas em nosso País.Downloads
Download data is not yet available.
References
AMARAL, Misael Henrique Silva do. O poder pelo mar: a indústria de construção naval militar no Brasil a partir da política desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek (1959-1961). 2013, 166f. (Dissertação - mestrado em História Política e bens culturais) - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2013.
ARAÚJO, Jony Santana de. Entre a vela e o vapor, entre a madeira e o ferro: a transição, a construção e a ação dos Ironclads na Marinha Imperial brasileira 1850-1865. Revista Navigator, Rio de Janeiro, v.1, n.11, p.9-22, 2015.
BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa. Brasília, DF, 2008.
______. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES 11/2002, aprovada em 11 de março de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília/DF, 25 de fevereiro de 2002. Seção 1, p. 17.
______. Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília/DF, 27 de dezembro de 1966.
CARVALHO, Leonard de Araújo. Competências requeridas na atuação profissional do Engenheiro Contemporâneo. 2014. 109f. Dissertação (Mestrado em Educação Tecnológica) – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.
COELHO, Daniela. Conservação e Restauro de um Objecto Histórico: a Galeota Real de D. João VI. Revista Estudos de Conservação e Restauro. n.1, p.57-72, Porto, Portugal, 2009.
ESCOLA NAVAL. Currículo: curso de graduação de oficiais. Rio de Janeiro, 2017.
FARIA, Miguel Figueira de. A engenharia militar no Brasil setecentista: Cartografia, Urbanismo e Fortificação. In: COLÓQUIO INTENACIONAL “LA COSTRUTIONE DEL NUOVO MONDO”, Anais... Academia Ligustica di Belli Art, Genova, IT, nov. 1993.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa, 2. ed, rev. e aum. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
IVENICKI, Ana; CANEN, Alberto Gabbay. Metodologia da Pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Rio de Janeiro, Ciência Moderna, 2016.
LAUDARES, João Bosco; PAIXÃO, Edmilson Leite; VIGGIANO, Adalci Righi. O ensino de Engenharia e a formação do Engenheiro: contribuição do programa de Mestrado em tecnologia do CEFET-MG. Revista Educação Tecnológica, Belo Horizonte, v.14, n.1, p.60-67, jan./abr. 2009. Disponível em: <https://periodicos.cefetmg.br/index.php/revista-et/article/view/213/212>. Acesso em: 20 dez. 2017.
MACHADO, Walnice Brandão; LUZ, Talita Ribeiro. O engenheiro e as competências necessárias ao desempenho profissional: um estudo de caso em uma IES privada da região metropolitana de Belo Horizonte. Revista E-xacta, Belo Horizonte, v.6, n.2, p.33-44, 2013. Disponível em: <www.unibh.br/revistas/exacta/>. Acesso em: 20 dez. 2017.
MEDEIROS, Wladmir Lauz. Professor-Engenheiro ou Engenheiro-Professor: A construção da identidade do profissional no ensino superior. 2015. 73f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande, RS, 2015.
NOSE, Michelle Mike; REBELATTO, Daisy Aparecida do Nascimento. O perfil do Engenheiro segundo as empresas. In: XXIX Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia [COBENGE], 19 a 22 dez. 2001. Porto Alegre. Anais... Porto Alegre, 2001. p. 25-30.
OLIVEIRA, Vanderlí Fava de et al. Um estudo sobre a expansão da formação em Engenharia no Brasil. Revista de Ensino de Engenharia da ABENGE. Edição Especial comemorativa dos 40 anos da entidade, 2012. Disponível em: <www.ufjf.br/observatorioengenharia/files/2012/01/ExpEng-RevAbenge.pdf. Acesso em: 20 dez. 2017. ISSN 0101-5001.
SAES, Alexandre Macchione; CYTRYNOWICZ, Roney. Cinquentenário do convênio entre a MB e a USP: a criação do curso de engenharia naval na Escola Politécnica. São Paulo: Narrativa Um, 2007.
SANTOS, Sara Rios Bambirra; SILVA, Maria Aparecida da. Os cursos de engenharia no Brasil e as transformações nos processos produtivos: do século XIX aos primórdios do século XXI. Revista Educação em foco, Belo Horizonte, ano 11, n.12, p.21-35, dez. 2008.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. História da Engenharia no Brasil: séculos XVI a XIX. 2. ed. revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Clavero, 1994.
ARAÚJO, Jony Santana de. Entre a vela e o vapor, entre a madeira e o ferro: a transição, a construção e a ação dos Ironclads na Marinha Imperial brasileira 1850-1865. Revista Navigator, Rio de Janeiro, v.1, n.11, p.9-22, 2015.
BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa. Brasília, DF, 2008.
______. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES 11/2002, aprovada em 11 de março de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília/DF, 25 de fevereiro de 2002. Seção 1, p. 17.
______. Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília/DF, 27 de dezembro de 1966.
CARVALHO, Leonard de Araújo. Competências requeridas na atuação profissional do Engenheiro Contemporâneo. 2014. 109f. Dissertação (Mestrado em Educação Tecnológica) – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.
COELHO, Daniela. Conservação e Restauro de um Objecto Histórico: a Galeota Real de D. João VI. Revista Estudos de Conservação e Restauro. n.1, p.57-72, Porto, Portugal, 2009.
ESCOLA NAVAL. Currículo: curso de graduação de oficiais. Rio de Janeiro, 2017.
FARIA, Miguel Figueira de. A engenharia militar no Brasil setecentista: Cartografia, Urbanismo e Fortificação. In: COLÓQUIO INTENACIONAL “LA COSTRUTIONE DEL NUOVO MONDO”, Anais... Academia Ligustica di Belli Art, Genova, IT, nov. 1993.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa, 2. ed, rev. e aum. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
IVENICKI, Ana; CANEN, Alberto Gabbay. Metodologia da Pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Rio de Janeiro, Ciência Moderna, 2016.
LAUDARES, João Bosco; PAIXÃO, Edmilson Leite; VIGGIANO, Adalci Righi. O ensino de Engenharia e a formação do Engenheiro: contribuição do programa de Mestrado em tecnologia do CEFET-MG. Revista Educação Tecnológica, Belo Horizonte, v.14, n.1, p.60-67, jan./abr. 2009. Disponível em: <https://periodicos.cefetmg.br/index.php/revista-et/article/view/213/212>. Acesso em: 20 dez. 2017.
MACHADO, Walnice Brandão; LUZ, Talita Ribeiro. O engenheiro e as competências necessárias ao desempenho profissional: um estudo de caso em uma IES privada da região metropolitana de Belo Horizonte. Revista E-xacta, Belo Horizonte, v.6, n.2, p.33-44, 2013. Disponível em: <www.unibh.br/revistas/exacta/>. Acesso em: 20 dez. 2017.
MEDEIROS, Wladmir Lauz. Professor-Engenheiro ou Engenheiro-Professor: A construção da identidade do profissional no ensino superior. 2015. 73f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande, RS, 2015.
NOSE, Michelle Mike; REBELATTO, Daisy Aparecida do Nascimento. O perfil do Engenheiro segundo as empresas. In: XXIX Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia [COBENGE], 19 a 22 dez. 2001. Porto Alegre. Anais... Porto Alegre, 2001. p. 25-30.
OLIVEIRA, Vanderlí Fava de et al. Um estudo sobre a expansão da formação em Engenharia no Brasil. Revista de Ensino de Engenharia da ABENGE. Edição Especial comemorativa dos 40 anos da entidade, 2012. Disponível em: <www.ufjf.br/observatorioengenharia/files/2012/01/ExpEng-RevAbenge.pdf. Acesso em: 20 dez. 2017. ISSN 0101-5001.
SAES, Alexandre Macchione; CYTRYNOWICZ, Roney. Cinquentenário do convênio entre a MB e a USP: a criação do curso de engenharia naval na Escola Politécnica. São Paulo: Narrativa Um, 2007.
SANTOS, Sara Rios Bambirra; SILVA, Maria Aparecida da. Os cursos de engenharia no Brasil e as transformações nos processos produtivos: do século XIX aos primórdios do século XXI. Revista Educação em foco, Belo Horizonte, ano 11, n.12, p.21-35, dez. 2008.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. História da Engenharia no Brasil: séculos XVI a XIX. 2. ed. revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Clavero, 1994.
Downloads
Published
2018-10-23
How to Cite
Honorato, H. G., & Guimarães, H. C. de A. (2018). A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO NAVAL ORIUNDO DA ESCOLA NAVAL: O CONVÊNIO MARINHA DO BRASIL E ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. The Journal of Engineering and Exact Sciences, 4(4), 0390–0398. https://doi.org/10.18540/jcecvl4iss4pp0390-0398
Issue
Section
Engineering Education and Science Education