Representações, subjetividade e uso de tecnologias domésticas por idosos
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v30i1.8252Palavras-chave:
Envelhecimento, Subjetividade, Tecnologia, Representação de idosos, Representação de artefatos tecnológicosResumo
Neste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa guiada sobre a forma como as representações sociais reverberam nos processos de subjetivação do uso de tecnologias domésticas por pessoas idosas. A pesquisa de cunho qualitativo, dentro do contexto de um estudo de caso, foi realizada com um grupo de 38 idosos, residentes no município de Viçosa, interior da Zona da Mata Mineira, durante os meses de maio a outubro de 2017. Para coleta dos dados foi aplicado um questionário semiestruturado. As informações obtidas foram analisadas, seguindo os pressupostos teóricos e metodológicos da Análise de Conteúdo de Bardin (2009). O estudo evidenciou que a representação dos idosos acerca do “ser idoso” é distante da realidade vivenciada por eles, visto que as representações que possuem acerca do termo são carregadas de estereótipos negativos. Foi observado que estas representações aparecem de maneira direta e indireta, definidas por sistemas e práticas compartilhadas socialmente. Concluiu-se que a relação entre idosos e tecnologias domésticas aparece como inserida em uma produção subjetiva, social e individual, possuindo um valor central na forma como os sujeitos se relacionam com os artefatos tecnológicos e como percebem a si mesmos.
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