AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE FRANGOS COBB E MESCLADO COLONIAL EM SISTEMA CONFINADO E SEMI-CONFINADO

Autores

  • Marco Antonio de Morais Professor na Escola Técnica Estadual Celeiro-ETEC em Bom Progresso-RS.
  • Eduardo Canepelle Acadêmico do curso de bacharelado em Agronomia na Universidade Estadual Rio Grande do Sul-UERGS. Unidade em Três Passos.
  • Danni Maisa da Silva Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS. Unidade em Três Passos-RS.
  • Divanilde Guerra Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS. Unidade em Três Passos-RS.
  • Marciel Redin Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS. Unidade em Três Passos-RS.

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v9i1.8009

Palavras-chave:

frangos de corte, frango colonial, conversão alimentar, sistemas de criação.

Resumo

Atualmente o Brasil produz carne de frango mais barata e de melhor qualidade devido a utilização de linhagens comercial no sistema confinado. No entanto, uma parcela significativa da população possui apreço pela carne de frango colonial, os quais são criados no sistema semi confinado. O trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento, conversão alimentar e peso ao abate dos frangos do tipo Cobb no sistema confinado e dos frangos do tipo Mesclado colonial no sistema semi confinado. Foram utilizados 50 frangos em cada sistema de criação em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições. O experimento foi desenvolvido no período de 4 de abril a 5 de julho de 2016. Foram realizadas pesagens semanais e o controle de consumo de ração através de monitoramentos diários. Ao final do experimento as aves foram pesadas e, posteriormente abatidas. Na fase inicial da criação os frangos Coob e Mesclado apresentaram ganhos de peso semelhantes, já na fase final os frangos Coob apresentaram ganho médio de peso, superior ao Mesclado em 37%. A conversão alimentar média foi de 2,5 e 1,9 kg de ração consumida para cada kg de peso de frango produzido nas raças do tipo Cobb e Mesclado, respectivamente. Os frangos Coob apresentaram peso médio ao abate superior ao dos frangos Mesclado, mesmo sendo abatidos sete dias antes demonstrando, assim que frangos Coob criados no sistema de confinamento, apresentam maior ganho de peso se comparado aos frangos Mesclado criados no sistema semi confinado. Os frangos Mesclado, em ambas as fases de crescimento, apresentaram melhor conversão alimentar, sendo que este fato torna viável o desenvolvimento da atividade, visto que o maior custo de produção na avicultura de corte se encontra na ração.

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Biografia do Autor

Marco Antonio de Morais, Professor na Escola Técnica Estadual Celeiro-ETEC em Bom Progresso-RS.

Bacharel em Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS Unidade em Três Passos.

Eduardo Canepelle, Acadêmico do curso de bacharelado em Agronomia na Universidade Estadual Rio Grande do Sul-UERGS. Unidade em Três Passos.

Técnico em Agropecuaria pela Escola Técnica Estadual Celeiro-ETEC. Acadêmico do curso de bacharelado em Agronomia na Universidade Estadual Rio Grande do Sul-UERGS.

Danni Maisa da Silva, Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS. Unidade em Três Passos-RS.

Engenheira Agrônoma, Mestre em Agronomia, Doutora em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Santa Maria-UFSM.

Divanilde Guerra, Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS. Unidade em Três Passos-RS.

Engenheira Agrônoma, Mestre em Fitotecnia, Doutora em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS.

Marciel Redin, Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS. Unidade em Três Passos-RS.

Engenheiro Agrônomo, Mestre em Ciência do Solo, Doutor em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Santa Maria-UFSM.

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Publicado

2019-03-30

Como Citar

de Morais, M. A., Canepelle, E., da Silva, D. M., Guerra, D., & Redin, M. (2019). AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE FRANGOS COBB E MESCLADO COLONIAL EM SISTEMA CONFINADO E SEMI-CONFINADO. Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 9(1). https://doi.org/10.21206/rbas.v9i1.8009

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