Efeito do biocarvão do bagaço de cana-de-açúcar na germinação e crescimento inicial da soja
DOI:
https://doi.org/10.18540/jcecvl10iss5pp19300Palavras-chave:
Biomassa, Germinação, Fitotoxicidade, Pirólise, ResíduoResumo
O biocarvão é conhecido como um excelente condicionador de solo e uma poderosa ferramenta de sequestro de carbono. No entanto, para expandir seu uso, é necessário entender os possíveis efeitos adversos. Para abordar melhor essa questão, o biocarvão foi preparado a partir de bagaço de cana-de-açúcar. O efeito do biocarvão na germinação de sementes de soja foi avaliado, e um experimento em estufa foi conduzido para avaliar a resposta das mudas de soja à aplicação de biocarvão em diferentes taxas (CK, 0% m/m; BC1, 1% m/m; BC3, 3% m/m; e BC5, 5% m/m). Trinta dias após a semeadura, os parâmetros de crescimento, atributos físico-químicos do solo e microbiota foram avaliados. O biocarvão apresentou uma baixa razão O/C (0,18) e uma superfície porosa irregular, o que promoveu melhorias nos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Também não demonstrou efeitos fitotóxicos nos testes de germinação para taxas de aplicação de até 50 t/ha. Os resultados do cultivo da soja mostraram que os tratamentos BC3 e BC5 aumentaram significativamente a massa fresca da parte aérea em 64% e 86%, respectivamente, em comparação com CK. Esses tratamentos também aumentaram significativamente a massa fresca do sistema radicular em 23% e 423%, respectivamente. Esses resultados destacam o potencial do biocarvão na promoção do desenvolvimento inicial da soja.
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