Análise ecossistêmica de uma família com filhos adotivos

Autores/as

  • Tatiane de Oliveira Pinto Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Michele Morais Oliveira Centro de Ensino Superior de São Gotardo-MG
  • Elizandra Klem Cotinho Instituto Metodista Granbery, Juiz de Fora – MG.

Resumen

Este estudo apresenta uma análise sobre a dinâmica de uma família nuclear a partir da Teoria Ecossistêmica. Para isso, buscou-se descrever como esta família interage entre si e com outros sistemas numa relação de troca e, ainda, identificar como seus membros administram os recursos e eventos conforme suas necessidades e objetivos. Enfocou-se neste estudo, além das características diversas da família, o processo de adoção, fator preponderante nos objetivos e decisões do casal. Como técnicas de construção de dados, foram utilizadas a entrevista semi-estruturada e a observação direta. Delimitou-se como fronteira física para o local de estudo o espaço da casa, onde vivem os membros desta família, residente no município de Viçosa-MG. A família, enquanto sistema utilizou processos para o alcance de seus objetivos. Em especial neste grupo, a adoção foi o meio utilizado pelo casal para se realizarem enquanto pais. Em situações específicas, como a da adoção e da adaptação da rotina com os filhos, o casal desenvolveu habilidades de gerenciamento para adquirir os recursos necessários à manutenção e sobrevivência da família.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tatiane de Oliveira Pinto, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Mestre em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa e professora do Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Michele Morais Oliveira, Centro de Ensino Superior de São Gotardo-MG

Mestre em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa e professora do Centro de Ensino Superior de São Gotardo-MG .

Elizandra Klem Cotinho, Instituto Metodista Granbery, Juiz de Fora – MG.

Mestre em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa e professora do Instituto Metodista Granbery, Juiz de Fora – MG.

Citas

BAUER, M. W.; GASKELI, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: Um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

BECKER, H. S. Problemas de Inferência e Prova na Observação Participante. In: Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. 4 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

BOUSSO, R. S.; ÂNGELO, M. A. Enfermagem e o cuidado na saúde da família. In: Brasil, Ministério da Saúde. Manual de enfermagem. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p. 18-22.

BOURDIEU, P. “A propos de la famille comme catégorie realissé”. Actes de la recherche en sciences sociales. Paris: Maison des sciences de l’homme. (100): 32 – 36, December, 1993.

BOWEN, M. De la familia ao individuo. Barcelona, España: Paidós, 1991.

BUBOLZ, M.; SONTAG, M. Human ecology theory. In P. Boss, W. Doherty, R. LaRossa, W. Schumm & S. Steinmets (Eds.), Sourcebook of family theories and metohods: A contextual approach. New York: Plenum Press, 1993.

CHAVES, V. P. (2002). A interação mãe-criança em famílias adotivas: um estudo comparativo. Dissertação de Mestrado não publicada. Curso de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. Disponível em http://hdl.handle.net/10183/3049. Acessado em 25 set 2011.

DEACON, R. E.; FIREBAUCH, F. M. Family Resource Management. Principles and Application. Allyn and Bacon, INC. Boston. 2 ed, 1988.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.

HERTH, K. A. The root of the all: genograms as nursing assesment tool. Journal of Gerontological Nursing 1989; Dez. 15(12): p. 32-7.

LÉVI-STRAUSS, C. As Estruturas Elementares do Parentesco. Editora Vozes/EDUSP: Petrópolis/ São Paulo, 1972.

LIDWING, M. P. Morar no que é dos outros, morar no que é da gente: uma análise da habitação de pequenos produtores rurais. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural) – Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 1994.

______. Descortinando a paisagem – a construção social do espaço e o sentido do lugar: uma comunidade rural da Zona da Mata de Minas Gerais nos umbrais do século XXI. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

MARCHETTI-MERCER, M. C.; CLEAVER, G. Genograms and family sculpting: An aid to cross-cultural understanding in the training of psychology students in South Africa. The Counseling Psychologist, 28(1), 61-80, 2000.

MARIANO, F. N.; ROSSETTI-FERREIRA, M. C. (2008). Que Perfil da Família Biológica e Adotante, e da Criança Adotada Revelam os Processos Judiciais? Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(1), 11-19. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prc/v21n1/a02v21n1.pdf. Acessado em 27 set 2011.

MINUCHIN, P. Trabalhando com famílias pobres. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

NASS, G. D.; MCDONALD, G. W. Marriage and the family. Reading. Massachusetts: Addison-Wesley Publishing Co, 1982.

NICHOLS, M. P.; SCHWARTZ, R. C. Terapia familiar: conceitos e métodos. Porto Alegre, RS: Artmed, 1998.

ROCHA, S. M. M.; NASCIMENTO, L. C.; LIMA, R. A .G. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Revista Latino americana de Enfermagem, 2002; 10(4): p. 709-14.

ROSS, B.; COBB K.L. Eco-map construction. Family Nursing. New York: Addison Wesley, 1990; cap 7, p. 177- 181.

SCHETINNI, S. S. M.; AMAZONAS, M. C. L. A.; DIAS, C. M. S. B.. Famílias adotivas: identidade e diferença. Psicologia em Estudo, 2006, 11(2), 285-293.


TEIXEIRA, K. M. D. A Administração de Recursos na Família: Quem? Como? Por quê? Caderno Didático. Ciências Humanas, Letras e Artes. Estilos Administrativos. Viçosa/MG: UFV/DED, 2005.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação: 1a ed. São Paulo: Atlas, 1987.

WEBER, L. N. D. Famílias adotivas e mitos sobre laço de sangue. Artigos Acadêmicos [on line]. Adoção na Atualidade. In: I Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão, 2002, São Paulo. Disponível em buscatextual.cnpq.br. Acessado em 20 nov 2006.

WEBER, L. N. D. Pais e filhos por adoção no Brasil. Características, expectativas e sentimentos. Curitiba, PR: Juruá, 2003.

WENDT, N. C.; CREPALDI, M. A. A Utilização do Genograma como instrumento de coleta de dados na pesquisa qualitativa. Psicologia: Reflexão e Crítica. Porto Alegre, v. 21, n. 2, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/prc/v21n2/a16v21n2.pdf>. Acessado em 04 set 2011.

Publicado

2011-12-15

Cómo citar

Pinto, T. de O., Oliveira, M. M., & Cotinho, E. K. (2011). Análise ecossistêmica de uma família com filhos adotivos. Oikos: Família E Sociedade Em Debate, 22(2), 171–194. Recuperado a partir de https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/3615

Número

Sección

Artigos

Artículos más leídos del mismo autor/a