Modificação química e física de amido de milho e aplicação em sobremesa láctea de cupuaçu e babaçu
DOI:
https://doi.org/10.18540/jcecvl10iss2pp18452Palavras-chave:
Amido de milho, Modificação química, Modificação Física, Theobroma grandiflorum, Attalea speciosaResumo
O amido de milho não é adequado para produtos que necessitam de armazenamento refrigerado, devido à alta sinérese. Para superar esta e outras limitações, podem ser utilizadas modificações químicas e físicas. Considerando a aplicação de frutas amazônicas em sobremesa láctea como forma de agregar valor aos produtos, este trabalho teve como objetivo modificar o amido de milho com tratamentos químicos e físicos, avaliar suas características físico-químicas, aplicar o amido modificado em sobremesa láctea de babaçu e cupuaçu e avaliar suas propriedades físico-químicas e sensoriais. Os amidos foram modificados quimicamente por peróxido de hidrogênio e hipoclorito de sódio a 1, 2 e 3% e fisicamente por HMT com 15, 20 e 25% de umidade e annealing à 50, 55 e 60 °C. A modificação pelo peróxido de hidrogênio causou uma diminuição considerável na liberação de água, com sinérese após 7 dias de 0%, por isso esse amido foi utilizado na sobremesa láctea. A análise de sinérese das sobremesas confirmou que a modificação do peróxido de hidrogênio foi capaz de reduzir consideravelmente a sinérese dos produtos lácteos. Os provadores não sentiram diferença significativa entre as amostras com amido nativo e modificado nos testes sensoriais. A sobremesa mista láctea obteve boa aceitação e intenção de compra.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 The Journal of Engineering and Exact Sciences
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.