Substâncias pécticas da farinha do mesocarpo de babaçu: extração e caracterização
DOI:
https://doi.org/10.18540/jcecvl10iss5pp18911Palavras-chave:
Grau de esterificação, Fruta amazônica, Ácido Galacturônico, RendimentoResumo
A região amazônica contém espécies frutíferas distintas, como o babaçu, que ainda são pouco conhecidas, mas podem ter grande potencial científico e tecnológico. Dos frutos do babaçu, são extraídos o óleo e a farinha. O óleo já é utilizado industrialmente, esta listado no Codex Alimentarius como commodity. Já a farinha de mesocarpo de babaçu, é consumida na região amazônica mas, pouco conhecida tecnologicamente. Neste intuito, o presente trabalho teve como objetivo utilizar farinha do mesocarpo de babaçu, para extrair pectina, aditivo importante para a indústria de alimentos. Foi quantificado o rendimento e avaliada a qualidade titulométrica do material extraído.
Para determinar as melhores condições de extração, foram testados diferentes tempos de extração (30, 60 e 90 min) e concentrações de ácido cítrico (3, 4,5 e 6%) em temperatura constante (90°C). Os melhores resultados de qualidade foram encontrados no experimento 5. O rendimento foi de aproximadamente 25% quando as condições de operação foram 60 min e 4,5% de ácido cítrico. A qualidade titulométrica do material péctico extraído nestas condições (experimento 5) foi melhor que a dos demais, pois apresentou a maior concentração de ácidos galacturônicos (50%) e o maior grau de esterificação (71,4%). Os resultados deste estudo mostraram que o mesocarpo de um fruto da região amazônica (babaçu) mostrou-se uma ótima fonte alternativa para extração de substâncias pécticas. A qualidade tecnológica dessas substâncias pécticas ainda precisa ser melhor avaliada.
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