Aproximação às estruturas geográficas: as formas de território como manifestações da Transferência Geográfica de Valor
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl6iss2pp16651-01ePalavras-chave:
Estrutura geográfica, Dependência, Formas de território, Transferência geográfica de valor, Equalização da taxa média de lucro.Resumo
O artigo se concentra em examinar a dimensão espacial do valor e a transferência geográfica do valor com base na teoria do valor de Marx. A categoria de transferência geográfica de valor é vista como uma unidade dialética que serve como mecanismo de apropriação do espaço geográfico. Essa apropriação se dá pela influência das estruturas geográficas nas ações sociais de uma determinada forma de território. O artigo defende que a transferência geográfica de valor é uma categoria que compreende a realidade concreta de um território como um todo. A forma território é formulado através da identificação de determinações históricas, ou seja, os fatores históricos moldam e determinam a transferência de valor dentro do espaço geográfico. Para subsidiar a análise, no artigo utilizamos a pesquisa bibliográfica fundamentada na teoria da dependência de Ruy Mauro Marini. Esta teoria oferece um quadro crítico para analisar os processos resultantes da produtividade desigual de vários tipos de territórios. Ao fazê-lo, destaca o papel central do território como categoria geográfica mistificada que permite aos capitais mais produtivos apropriar-se de todo o espaço geográfico. Em geral, o artigo busca explorar e analisar criticamente a relação entre valor, geografia e apropriação do espaço pelo capital, valendo-se da teoria do valor de Marx e da teoria da dependência de Marini.
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